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Entretenimento
reforma. Ao entregar texto, presidente pediu que a reforma da Previdência seja totalmente aprovada até o meio do ano
21/03/2019 às 15:52 atualizado em 21/03/2019 às 15:57
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O presidente Jair Bolsonaro chegou na tarde desta quarta-feira ao Congresso Nacional para entregar a proposta de reforma da Previdência dos militares. Ao entregar a proposta, o presidente afirmou que "as Forças Armadas contribuem sempre que a pátria necessita". Bolsonaro pediu que a reforma da Previdência seja totalmente aprovada até, no máximo, o meio do ano. "Se a Previdência não der certo, ficaremos em situação complicada", disse.
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Bolsonaro chegou ao Brasil nesta manhã após visita oficial aos Estados Unidos e, durante a manhã, discutiu com ministros e técnicos a proposta da previdência dos militares. Antes de seguir para o Planalto, ele recebeu o filho, senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), e em seguida o ministro da Educação, Vélez Rodriguez.
A reunião também contou com a participação do secretário especial de Previdência, Rogério Marinho, do vice-presidente e de comandantes das Forças Armadas. O encontro durou mais de três horas e terminou por volta das 13h30. Nenhum dos participantes falou com a imprensa e declarações só devem ser feitas no
Congresso.
Estava previsto anteriormente que os ministros da Economia, Paulo Guedes, e o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, levassem a proposta, segundo as assessorias de imprensa dos dois ministros. Guedes e o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também estão no Congresso nesta tarde para a entrega.
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Jair Bolsonaro recebeu o texto antes de embarcar de volta ao País e passou parte da viagem analisando duas versões do texto. A equipe econômica, segundo o jornal "O
Estado de S. Paulo", defende junto ao presidente Jair Bolsonaro uma proposta de reforma dos militares que garanta uma economia líquida de cerca de R$9 bilhões em dez anos, já descontado o custo para aprovar a reestruturação das carreiras.
Para chegar a esse saldo positivo, os técnicos precisaram apertar a proposta que muda as regras de aposentadoria para chegar a uma economia de R$ 110 bilhões na primeira década. Inicialmente, a projeção do governo era poupar R$ 92,3 bilhões com o projeto, como constou na própria proposta apresentada em 20 de fevereiro.
Na próxima terça-feira, 26, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara recebe o ministro da Economia, Paulo Guedes, para explicar a proposta de PEC da Previdência. O acerto para a ida do ministro já tinha sido antecipado pela Coluna do Estadão.
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O ministro Guedes será a primeira autoridade do governo a comparecer à CCJ para defender a proposta. A comissão marca um momento importante na tramitação da reforma no Congresso
(EC)
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