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Apresentação une maior orquestra do Brasil e balé em homenagem a Tom Jobim

Ingressos estão esgotados, mas performance da sexta-feira será transmitida ao vivo

Monise Souza

06/11/2024 às 15:00

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Osesp e o Coro Acadêmicos da Osesp, recebem o Studio3 Cia. de Dança no palco da Sala São Paulo

Osesp e o Coro Acadêmicos da Osesp, recebem o Studio3 Cia. de Dança no palco da Sala São Paulo | Divulgação/Tuca Vieira

A Osesp, considerada a maior orquestra do Brasil, e o Coro Acadêmicos da Osesp, recebem o Studio3 Cia. de Dança para o tradicional encontro entre a música e o balé no palco da Sala São Paulo.

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De quinta-feira (7/11) a sábado (9/11), com regência do maestro Wagner Polistchuk, o público assistirá a Outros TOMs, espetáculo inédito que propõe uma imersão na obra do criador da Bossa Nova, explorando os diferentes “tons” de Antonio Carlos Jobim.

A Cia. Paulista de Dança, estreiou o espetáculo de ballet clássico “La Bayadère”, que acompanha a trágica história de amor impossível entre uma “bailarina do templo” (bayadère), Nikiya, e um nobre guerreiro, Solor.

Apresentação Outros TOMs 

Bailarinos do Studio3 apresentam o lado menos conhecido de Tom Jobim: o de habilidoso sinfonista e orquestrador
Foto: Divulgação
Bailarinos do Studio3 apresentam o lado menos conhecido de Tom Jobim: o de habilidoso sinfonista e orquestrador Foto: Divulgação
Estruturado em três partes, o projeto conecta a obra musical a paisagens simbólicas do Brasil
Foto: Divulgação/Mariana Garcia
Estruturado em três partes, o projeto conecta a obra musical a paisagens simbólicas do Brasil Foto: Divulgação/Mariana Garcia
Osesp e o Coro Acadêmicos da Osesp se apresentam com regência do maestro Wagner Polistchuk
Foto: Divulgação/Laura Manfredini
Osesp e o Coro Acadêmicos da Osesp se apresentam com regência do maestro Wagner Polistchuk Foto: Divulgação/Laura Manfredini

Com coreografia de Anselmo Zolla, direção cênica de William Pereira e direção musical de Wagner Polistchuk, a apresentação revela o lado menos conhecido de Tom Jobim: o de habilidoso sinfonista e orquestrador.

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Estruturado em três partes, o projeto conecta a obra musical a paisagens simbólicas do Brasil e a figuras importantes da cultura nacional.

A primeira parte do espetáculo é uma alegoria poética da construção de Brasília, entrelaçando a chegada dos “candangos”, trabalhadores anônimos que ergueram a capital, com a figura visionária de Oscar Niemeyer e o planejamento urbanístico de Lúcio Costa.

Este trecho não apenas representa o nascimento de uma cidade, mas também os sonhos e a coragem que construíram uma nova identidade nacional, embalados por obras como O Planalto deserto e O trabalho e a construção.

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Na segunda parte, um trio em cena recria a síntese de Gabriela, Cravo e Canela, de Jorge Amado, que teve Jobim como compositor da trilha sonora do filme. O antagonismo de Gabriela e a rigidez moral é coreografado em um diálogo corporal que revela as tensões entre o desejo e a repressão social. Nesse trio, Jobim transforma o cotidiano e a sensualidade do sertão baiano em uma trilha envolvente.

A terceira parte é um tributo a Tom Jobim através da dança. Se todos fossem iguais a você e Saudades do Brasil, obras emblemáticas do compositor, formam essa homenagem coreográfica, traduzindo em movimento a sofisticação rítmica e harmônica que o aproximam de Heitor Villa-Lobos e de outros grandes compositores.

A cenografia é composta por pisos que revelam novos volumes, cores e texturas, permite que o cenário dialogue com cada uma das três partes. Assim, o espetáculo revisita a versatilidade da obra de Jobim por meio de uma experiência sensorial completa, onde corpo, som e imagem se entrelaçam em uma celebração artística multifacetada.

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Ingressos

Os ingressos para as três apresentações estão esgotados, mas a performance da sexta-feira (8/11) será transmitida ao vivo no YouTube da Orquestra, às 20h30.

A apresentação será na Sala São Paulo, na Praça Júlio Prestes, e deve receber cerca de 1.484 pessoas, capacidade máxima do local, por dia de espetáculo.

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