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A cantora já investia antes da Fazenda do Futuro, seu mais notável movimento fora do mercado musical havia sido a entrada no Conselho de Administração do Nubank
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Anitta | Reprodução/Instagram
A Fazenda do Futuro é a nova empresa da carteira de investimentos de Anitta. A marca de produtos que imitam carne anunciou nesta quinta-feira (26) que a cantora de 29 anos virou sócia após um investimento cujo valor não foi revelado.
Sem esse dado, não é possível saber o seu grau de influência na empresa, mas a expectativa é que ela atue especialmente em ideias para novos produtos e estratégias de marketing.
Em uma rodada de investimentos divulgada em novembro do ano passado, a empresa chegou ao valor de mercado de US$ 2,2 bilhões (R$ 10,6 bilhões). Hoje, atua em 30 países -sete deles na América Latina. Eles também estão nos Estados Unidos, onde chegaram há seis meses, e na Europa. Segundo o fundador, a Inglaterra é o segundo maior responsável pelo faturamento.
Há muito tempo Anitta parou de investir somente na carreira artística para se dedicar também ao seu lado empresária, como já se denominou até em uma de suas músicas.
Antes da Fazenda do Futuro, seu mais notável movimento fora do mercado musical havia sido a entrada no Conselho de Administração do Nubank, em junho do ano passado.
"Anitta tem profundo conhecimento do comportamento dos consumidores nesses mercados que tem explorado e tem muita experiência em estratégias de marketing vencedoras", afirmou na época David Vélez, presidente-executivo do banco digital.
"Decidi ser sócia da Fazenda Futuro principalmente por acreditar que a tecnologia de alimentos veio para ficar", afirma a cantora em entrevista por email. "Considero o setor o futuro da nossa alimentação."
A empresa compete como marcas como The New Food e Superbom. Com o crescente número de veganos e vegetarianos, elas tentam dar a produtos vegetais o sabor original de almôndegas, medalhão ou hambúrguer, por exemplo.
Anitta se juntou ao grupo de vegetarianos no começo de 2019, quando parou de comer produtos com origem animal. Ela deixou a dieta após um ano por causa da rotina atribulada.
"Mas depois disso diminuí drasticamente meu consumo de produtos de origem animal", conta ela. "Meu brigadeiro já flerta com o veganismo."
A Fazenda do Futuro fornecia parte dos pratos oferecidos nas festas da cantora, o que acabou sendo a semente do negócio, no meio do ano passado. "Falando dos calendários de eventos, eu comecei, junto com ela e seu time, a pensar em algo maior", conta Marcos Leta, fundador da empresa.
A questão ambiental, tema que Anitta tem abordado bastante nos últimos meses, também pode ter pesado na decisão. Segundo estimativa do Observatório do Clima, o rebanho bovino responde por 17% de todos os gases do efeito estufa do país.
"Só participo e entro em parcerias daquilo que acredito e que fazem sentido para mim e com o meu discurso", afirma ela. "As pessoas sabem sobre o que eu penso a respeito da degradação desenfreada do meio ambiente, aquecimento global e diminuição do consumo exagerado de produtos de origem animal."
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