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Nomes das chuvas vêm da constelação onde os meteoros parecem se originar | Олег Мороз/Unsplash
Os brasileiros poderão vivenciar cinco fenômenos astronômicos distintos nos próximos meses.
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Os eventos prometem um espetáculo celeste para os brasileiros com chuvas de meteoros visíveis em todo o Hemisfério Sul, incluindo o Brasil
Nesta semana, já foi possível observar o ápice da chuva de meteoros Líridas, que foi visível a olho nu em áreas de pouca poluição luminosa.
Esses fenômenos tem datas marcadas para acontecer, as chuvas de meteoros são boas oportunidades para quem gosta de observar o céu. A visibilidade desses eventos depende da posição das constelações, ausência de nuvens e fase da Lua em cada noite específica.
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O astrônomo Marcelo De Cicco, coordenador do projeto Exoss, vinculado ao Observatório Nacional, destaca cinco chuvas especialmente visíveis a partir do Hemisfério Sul, incluindo o Brasil:
A chuva de meteoros Eta-Aquáridas é causada por fragmentos deixados pelo cometa Halley ao longo de sua órbita.
Chuva de meteoros que ocorre anualmente entre julho e agosto, provavelmente originada do cometa 96P/Machholz.
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Chuva de meteoros que ocorre todo ano em outubro possui origem nos detritos do cometa Halley, e radiante na constelação de Órion.
Chuva de meteoros que ocorre em novembro, tem origem nos detritos do cometa 55P/Tempel-Tuttle, e radiante na constelação de Leão.
A chuva de meteoros que ocorre em dezembro, tem origem no asteroide 3200 Phaethon, e radiante na constelação de Gêmeos.
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Os nomes das chuvas vêm da constelação onde os meteoros parecem se originar, o chamado “radiante”. As Eta e Delta Aquáridas vêm da região de Aquário, as Oriônidas de Orion, as Leônidas de Leão e as Geminídeas de Gêmeos.
De acordo com a Agência Nacional dos Estados Unidos (Nasa), um meteoro é uma rocha espacial que entra na atmosfera da Terra em altíssima velocidade.
A fricção com o ar aquece intensamente esse fragmento, fazendo com que ele brilhe e produza o efeito luminoso que chamamos de “estrela cadente”. O rastro que vemos não é a rocha em si, mas o ar superquente iluminado pela sua passagem.
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Chuvas de meteoros acontecem quando a Terra atravessa uma trilha de fragmentos deixados por cometas.
A medida em que esses corpos celestes se aproximam do sol, o calor provoca o rompimento de suas camadas de gelo e poeira, formando nuvens de detritos que ficam espalhadas ao longo de suas órbitas.
Quando a órbita da Terra cruza essas regiões, acontece o encontro com dezenas, às vezes centenas de meteoroides por hora, dando início ao espetáculo astronômico.
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