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Política
Pré-candidata afirmou que escolha revelaria que quem manda na pré-candidatura de Nunes é o ex-presidente
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A deputada federal Tabata Amaral | Divulgação/PSB
A deputada federal Tabata Amaral (PSB) disse nesta sexta-feira (21/6) que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) “escancara a fraqueza” ao aceitar o vice indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A parlamentar é pré-candidata à prefeita da Capital.
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"Se o prefeito Ricardo Nunes resistiu ao nome do Ricardo Mello Araújo é porque não o queria como seu vice. Se foi forçado a aceitá-lo é porque quem manda na sua candidatura é o Bolsonaro”, afirmou.
“Assim ele escancara sua fraqueza e deixa São Paulo de joelhos para outros interesses, não os da cidade”, completou a parlamentar.
Tabata está na quarta colocação da preferência do paulistano neste momento, segundo a pesquisa Atlas/CNN. Na liderança estão Guilherme Boulos (PSOL), Nunes e Pablo Marçal (PRTB).
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Após a publicação desta matéria, Boulos também criticou a escolha de Nunes, e disse que o emedebista teve o nome do coronel enfiado "goela abaixo". O texto foi atualizado
“A escolha do Coronel Mello Araújo para vice de Ricardo Nunes deixa claro que é Jair Bolsonaro quem vai mandar na cidade caso o prefeito seja reeleito. O nome do policial foi enfiado goela abaixo de Nunes e seus aliados e é assim que vai ser nos próximos quatro anos se deixarmos São Paulo se transformar numa filial da milícia", escreveu Boulos.
"Em troca de apoio eleitoral, Nunes é capaz de tudo. Tenho certeza que o povo não vai deixar que o negacionismo e o ódio bolsonaristas ponham as mãos sobre a maior cidade do Brasil", disse ainda.
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O emedebista oficializou nesta sexta o ex-comandante como vice, em um ato na zona sul da cidade.
O anúncio pelo ex-comandante da Rota e ex-presidente da Ceagesp foi feito também pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) na Capital. Ambos estavam uma agenda conjunta.
Nunes negou que a indicação tenha sido uma imposição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e revelou que havia 11 nomes na disputa ao total, e que ficou decidido que o PL teria o privilégio de indicar o vice.
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“Temos que anunciar logo [o vice] para virar a página. Não aguento mais falar de vice”, disse ainda Nunes.
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