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Economia
Plataforma chinesa enfrenta acusações de trabalho escravo, traz estratégias agressivas e polêmicas ao mercado brasileiro
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Temu começou suas operações de venda no Brasil | Temu/Reproducao
Nesta quinta-feira (6), a gigante chinesa de comércio eletrônico Temu começou a vender seus produtos no Brasil. Conhecida por ser uma mistura de Shopee e Shein, a empresa já enfrenta críticas em outros países onde opera, como no Reino Unido e nos Estados Unidos.
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Segundo informações do portal "g1", políticos em várias nações têm manifestado preocupações sobre as práticas da Temu.
Uma investigação conduzida pelo governo americano concluiu que há um "risco extremamente elevado" de que os produtos vendidos pela Temu sejam fabricados com trabalho análogo à escravidão. A empresa, no entanto, nega essas acusações.
Lançada nos EUA em 2022, a Temu rapidamente expandiu suas operações para o Reino Unido e outros países ao redor do mundo.
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A empresa oferece vários produtos, desde roupas e eletrônicos até móveis, e tem se tornado cada vez mais popular nos últimos anos. Segundo a SimilarWeb, quase 152 milhões de americanos usam a Temu mensalmente.
A popularidade da Temu cresceu com um marketing agressivo, incluindo seis comerciais de 30 segundos durante a final do Super Bowl deste ano.
Cada comercial custou cerca de US$ 7 milhões (R$ 35 milhões) e resultou em um aumento de quase 25% no número de visitantes da plataforma no dia do evento, comparado ao domingo anterior, atingindo 8,2 milhões de visitas. Durante esse período, as visitas à Amazon e ao eBay caíram 5% e 2%, respectivamente.
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Além disso, a Temu investe em micromarketing, utilizando influenciadores com menos de 10 mil seguidores para promover produtos no TikTok e YouTube, fortalecendo a confiança dos consumidores.
Propriedade da Pinduoduo Holdings, um gigante do comércio eletrônico na China, a Temu tem se estabelecido como uma grande força no mercado global.
Shaun Rein, fundador do China Market Research Group, afirma que a Pinduoduo é amplamente utilizada na China, oferecendo uma vasta gama de produtos, desde caixinhas de som até camisetas e meias.
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Temu tem enfrentado desafios significativos, incluindo problemas de controle de qualidade e atendimento ao cliente, com reclamações sobre produtos de baixa qualidade, entregas atrasadas e atendimento ao cliente ineficaz.
Em 2023, a Comissão de Concorrência da União Europeia levantou preocupações sobre a transparência dos algoritmos e a rastreabilidade dos comerciantes na plataforma, o que levou a uma revisão pela Comissão Europeia.
Mesmo com esses desafios, a Temu continua a crescer rapidamente. Em 2023, a empresa reportou um volume bruto de mercadorias de $15,1 bilhões e projeta triplicar suas vendas para $60 bilhões em 2024.
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Propriedade da Pinduoduo Holdings, um gigante do comércio eletrônico na China, a Temu tem se estabelecido como uma grande força no mercado global. Shaun Rein, fundador do China Market Research Group, afirma que a Pinduoduo é amplamente utilizada na China, oferecendo uma vasta gama de produtos, desde caixinhas de som até camisetas e meias.
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