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Economia
Reservas para compra de ações iniciam em 1/7; governo reduzirá sua participação para 18-22%
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A partir desta segunda iniciam as vendas das reservas das ações de privatização da Sabesp | Reprodução
A partir desta segunda-feira (1/7), investidores, incluindo pessoas físicas via corretoras, podem reservar ações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) como parte do processo de privatização da empresa.
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Essas ações estarão oficialmente no mercado a partir de 19 de julho, com uma oferta prevista de até 220,5 milhões de papéis.
Até a última sexta-feira (21/6), o governo de São Paulo detinha 50,3% das ações da Sabesp. Após a privatização, essa participação será reduzida para cerca de 18% a 22%, mantendo ainda um poder de veto em algumas decisões estratégicas da empresa.
Na primeira etapa do processo, que ocorreu na última sexta-feira (28/6), o grupo Equatorial Participação e Investimentos adquiriu 15% das ações.
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O investidor é o único participante a exercer esse papel na privatização. Estas ações não poderão ser vendidas até 2030.
Para se inscrever na oferta de ações, é necessário ter conta em uma corretora. Uma vez logado em sua conta, é preciso ir à seção "ofertas públicas" e selecionar a ação da Sabesp (SBSP3).
Em seguida, é necessário reservar a quantidade de papéis mínima e máxima que se deseja comprar. A quantidade executada de fato só será descoberta quando os papéis começarem a negociar em Bolsa, já que a quantia de ações à venda é limitada.
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O projeto que autorizou a privatização da Sabesp foi aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo em dezembro de 2023. Na capital, a privatização foi aprovada na Câmara Municipal em 2 de maio deste ano.
Atualmente, metade das ações da empresa está sob controle privado, sendo que parte é negociada na B3 e parte na Bolsa de Valores de Nova York, nos Estados Unidos.
Na prática, o governo de São Paulo deixa de ser o controlador da Sabesp, mudando o regime da companhia de estatal para privado. A participação em licitações para prestação de serviços a municípios também não muda.
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*Texto sob supervisão de Lara Madeira
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