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Preço do ovo vai voltar a cair? Veja quando

Caixa com 30 ovos pôde ser encontrada por R$ 40 em alguns estados, segundo associação dos supermercados

Monise Souza

21/02/2025 às 16:05  atualizado em 21/02/2025 às 16:09

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Inflação dos preços de aves e ovos subiu 1,69% em janeiro, de acordo com IBGE

Inflação dos preços de aves e ovos subiu 1,69% em janeiro, de acordo com IBGE | Romildo de Jesus/Ato Press/Folhapress

O preço do ovo registrou uma alta de mais de 40% em fevereiro em diversas regiões produtoras do país, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea - Esalq/USP). 

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Nos últimos dias, uma caixa com 30 ovos pôde ser encontrada por R$ 40 em alguns estados, segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A entidade calcula que o insumo na cesta básica avançou 0,78% em janeiro.

Mas esse preço cai? A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) acredita que sim. A expectativa da associação é que os preços continuem pressionados nos próximos meses e voltem ao padrão após o fim da Páscoa, em 17 de abril, segundo nota divulgada nesta semana.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda afirmou nesta quinta-feira (20/2) que alta de preço dos alimentos se deu em função de problemas climáticos e que terá reunião com empresários para verificar o valor dos produtos no mercado interno. Ainda complementou ser "absurdo" o atual valor cobrado.

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A venda avulsa de ovos passa por mudança esse ano, com a obrigatoriedade do produto ter um carimbo na casca com a data de validade. A medida iria começar no início de maio, mas o governo adiou esse início.  

Aumento no preço dos ovos

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação dos preços de aves e ovos subiu 1,69% em janeiro, mostram números do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No acumulado de 12 meses, a alta foi de 7,84%.

Com menos ovos no mercado e uma procura elevada, os preços dispararam, criando um cenário de forte encarecimento para os consumidores.

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Nos últimos meses, além do impacto da demanda elevada, fatores climáticos e sanitários passaram a diminuir ainda mais a oferta. Assim como ocorreu com o café, que já é o mais caro da cesta básica, com alta de 37,4% em 2024 em relação ao ano anterior.

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