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Economia

Planos de saúde registram lucro bilionário no primeiro trimestre de 2024

Com lucro de R$ 3,33 bilhões, operadoras de planos de saúde têm o melhor resultado desde 2019; ANS autorizou reajuste de até 6,91% nas mensalidades

Natália Brito

13/06/2024 às 14:20  atualizado em 13/06/2024 às 14:25

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Plano de saúde individual e familiar tem aumento de preço

Plano de saúde individual e familiar tem aumento de preço | Tânia Rêgo/Agência Brasil

As operadoras de planos de saúde registraram um lucro líquido de R$ 3,33 bilhões nos primeiros três meses de 2024, o melhor resultado desde o 1º trimestre de 2019, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Este valor representa aproximadamente 3,93% da receita total acumulada no período, que superou R$ 84 bilhões.

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Desempenho dos segmentos

Todos os segmentos do setor apresentaram desempenhos positivos:

  • Operadoras exclusivamente odontológicas: lucro de R$ 187,9 milhões.
  • Operadoras médico-hospitalares: lucro de R$ 3,07 bilhões.
  • Administradoras de benefícios: lucro de R$ 66,4 milhões.

Pela primeira vez desde 2021, as operadoras médico-hospitalares, principal segmento do setor, registraram um saldo positivo entre receitas e despesas diretamente relacionadas às operações de assistência à saúde, com um resultado operacional de R$ 1,9 bilhão, aproximando-se dos níveis pré-pandemia.

Reajustes nos planos

No último dia 4 de junho, a ANS autorizou um reajuste de até 6,91% no preço dos planos de saúde individuais e familiares. O reajuste, retroativo a maio de 2024, será válido até abril de 2025, afetando quase 8 milhões de beneficiários.

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Impacto das taxas de juros

Mesmo com a redução das taxas de juros, as aplicações financeiras das operadoras médico-hospitalares, que totalizaram R$ 115,4 bilhões ao final de março, continuam a contribuir significativamente para o resultado líquido total.

No primeiro trimestre de 2024, o resultado financeiro foi positivo em R$ 2,3 bilhões, semelhante aos valores observados nos primeiros trimestres de 2022 e 2023.

Desempenho das operadoras

As grandes operadoras médico-hospitalares foram as principais responsáveis pela recuperação do lucro líquido do setor, registrando R$ 2,4 bilhões no 1º trimestre de 2024, comparado a um resultado nulo no mesmo período do ano anterior.

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As médias operadoras tiveram uma redução de R$ 0,1 bilhão, enquanto as pequenas dobraram o valor do período anterior, com um aumento de R$ 0,1 bilhão.

Sinistralidade em queda

A sinistralidade, que mede o percentual das receitas utilizadas para cobrir despesas assistenciais, foi de 82,5% no 1º trimestre de 2024, uma redução de 4,7 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior.

Essa queda é atribuída principalmente ao reajuste das mensalidades dos planos em comparação com a variação das despesas, especialmente nas grandes operadoras.

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A tendência de recuperação observada desde 2023 se deve ao maior crescimento das mensalidades médias ajustadas pela inflação em relação às despesas assistenciais por beneficiário, também ajustadas pela inflação

Índice de sinistralidade

A sinistralidade, indicador que mede o percentual das receitas utilizadas para cobrir despesas assistenciais, foi de 82,5% no 1º trimestre de 2024, 4,7 pontos percentuais abaixo do registrado no mesmo período do ano anterior.

A redução na sinistralidade é atribuída principalmente à recomposição das mensalidades dos planos em comparação com a variação das despesas, especialmente nas grandes operadoras.

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Reorganização dos contratos

A tendência de recuperação observada desde 2023 é decorrente de um maior crescimento das mensalidades médias ajustadas pela inflação em relação às despesas assistenciais por beneficiário, também ajustadas pela inflação. 

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