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Economia
Objetivo é evitar fraudes e diminuir altos valores roubados em conta
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Uma das principais mudanças para os usuários será o valor de transferências via Pix | Marcello Casal jr/Agência Brasil
O envio de Pix terá mudanças a partir desta sexta-feira (1°/11) para tentar diminuir a quantidade de golpes e fraudes aplicada por criminosos. O objetivo é garantir mais segurança às operações, segundo o Banco Central (BC).
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Uma das principais mudanças para os usuários será o valor de transferências via Pix, limitados a R$ 200 por operação, com limite máximo por dia disponibilizado pelo banco de R$ 1.000.
As transferências acima de R$ 200 só poderão ser feitas pelo dispositivo usual de acesso (telefone celular ou computador pessoal) previamente cadastrado pelo usuário.
Essa, inclusive, é outra modificação, já que o cadastro de novos aparelhos só poderá ser feito no aplicativo dos bancos, ou das instituições de pagamento. Não será solicitada nenhuma informação por e-mail, SMS ou qualquer outro link.
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Assim, para conseguir autorização para enviar valores mais altos que R$ 200, o cliente precisará efetuar o cadastro do novo aparelho no banco. Caso o aparelho seja o mesmo de antes, nada será mudado.
Essas mudanças foram anunciadas no fim de julho, assim, os bancos tiveram tempo de se adaptar e implementar as soluções para este processo. Em março deste ano em apenas um dia, as transferências via Pix ultrapassaram mais de 180 milhões de transações.
Outra novidade é que a partir de novembro os bancos poderão consultar a base de dados do Banco Central de contas fraudadas, antes de autorizar uma transação via Pix para uma conta ou chave que pareça suspeita.
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Os bancos utilizarão solução de gerenciamento de risco de fraude que contemple as informações de segurança armazenadas no BC e que possa identificar transações Pix atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente.
As instituições bancárias também passarão por mudanças a partir desta sexta (1°/11) para a melhoria no atendimento ao cliente.
Precisarão disponibilizar aos clientes, em canal eletrônico de acesso amplo, informações sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar fraudes, além de verificar, pelo menos uma vez a cada seis meses, se seus clientes possuem marcações de fraude na base de dados do BC.
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Com isso, a expectativa é que os participantes tratem de forma diferenciada esses clientes, por meio do encerramento do relacionamento ou do uso do limite diferenciado de tempo para autorizar transações iniciadas por eles e do bloqueio cautelar para as transações recebidas.
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