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Economia
A partir da próxima semana também será possível fazer pagamentos por aproximação via Pix
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Pagamento via Pix do Detran estará indisponível | Divulgação
As mudanças no envio do Pix para tentar diminuir a quantidade de golpes e fraudes aplicadas por criminosos passaram a valer nesta sexta-feira (1°/11). O objetivo é garantir mais segurança às operações, segundo o Banco Central (BC).
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Em vigor no Brasil desde novembro de 2020, o Pix é o sistema de pagamentos contínuo e em tempo real do BC.
Uma das principais mudanças para os usuários será o valor de transferências via Pix, limitados a R$ 200 por operação, com limite máximo por dia disponibilizado pelo banco de R$ 1.000.
As transferências acima de R$ 200 só poderão ser feitas pelo dispositivo usual de acesso (telefone celular ou computador pessoal) previamente cadastrados pelo usuário.
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Essa, inclusive, é outra modificação que está em vigor, já que o cadastro de novos aparelhos só poderá ser feito no aplicativo dos bancos, ou das instituições de pagamento. Não será solicitada nenhuma informação por e-mail, SMS ou qualquer outro link.
Assim, para conseguir autorização para enviar valores mais altos do que R$ 200, o cliente precisará efetuar o cadastro do novo aparelho no banco. Caso o aparelho seja o mesmo de antes, nada será mudado.
Essas mudanças foram anunciadas no fim de julho, assim, os bancos tiveram tempo de se adaptar e implementar as soluções para este processo.
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Na última terça-feira (29/10), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que a nova opção do Pix por aproximação estará disponível na próxima segunda-feira (04/11).
Durante o evento Lide Brazil Conference London, ele deu mais informações de como funcionaria o pagamento por aproximação via Pix.
“Nós vamos ter um evento com a Google porque vamos lançar o pagamento por aproximação do Pix. Do mesmo jeito que você tem hoje na wallet (carteira) da Google seus cartões de crédito, que você só encosta o celular e paga, vai começar a fazer isso com o Pix a partir da semana que vem”.
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Os bancos poderão consultar a base de dados do Banco Central de contas fraudadas, antes de autorizar uma transação via Pix para uma conta ou chave que pareça suspeita.
Os bancos utilizarão solução de gerenciamento de risco de fraude que contemple as informações de segurança armazenadas no BC e que possa identificar transações Pix atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente.
As instituições bancárias também passaram por mudanças nesta sexta (1°/11) para a melhoria no atendimento ao cliente.
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Precisarão disponibilizar aos clientes, em canal eletrônico de acesso amplo, informações sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar fraudes, além de verificar, pelo menos uma vez a cada seis meses, se seus clientes possuem marcações de fraude na base de dados do BC.
Com isso, a expectativa é que as instituições tratem de forma diferenciada esses clientes, por meio do encerramento do relacionamento ou do uso do limite diferenciado de tempo para autorizar transações iniciadas por eles e do bloqueio cautelar para as transações recebidas.
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