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Nova plataforma de renegociação entra em operação e disputa com Serasa e SPC

Com um investimento inicial de R$ 70 milhões, a plataforma Consumidor Positivo pretende disputar o mercado de análise de crédito, que atualmente é dominado pelas empresas Serasa e SPC

Natália Brito

29/05/2024 às 13:00  atualizado em 29/05/2024 às 14:02

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A plataforma Consumidor Positivo começa sua operação

A plataforma Consumidor Positivo começa sua operação | Consumidor Positivo/Divulgação

O marketplace Consumidor Positivo, anunciado nos últimos meses, já está em operação. A empresa é uma joint-venture entre a Boa Vista, dona da SCPC e do Acordo Certo, e o grupo americano de tecnologia Red Ventures. 

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Com um investimento inicial de R$ 70 milhões, a plataforma pretende disputar o mercado de análise de crédito, que atualmente é dominado pelas empresas Serasa e SPC, que viraram espécie de sinônimo de categoria. A matéria tem informações da revista "Exame".

Mais de 66 milhões de brasileiros estão endividados

Segundo dados de um levantamento da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), mais de 66,64 milhões de brasileiros estão endividados. O número representa 40,6% da população adulta nacional.

O serviço é gratuito e pode ser acessado por aplicativo ou pelo navegador. A Consumidor Positivo tem o foco nas renegociações e na oferta de serviços financeiros como modelo de negócio, e se diferenciar dos concorrentes.

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Novo modelo

Para competir de frente com o mercado, a Consumidor Positivo está lançando uma jornada educativa voltada para auxiliar os usuários a melhorar o score de crédito, renegociar dívidas e encontrar opções de financiamentos com juros mais baixos.

“A indústria de crédito sempre teve um apelo moral, de vergonha, nome sujo, algo que as pessoas escondem da família,” diz Fernando Iódice, CEO da Consumidor Positivo. “Estamos tentando abordar essa dor da população brasileira de maneira colaborativa, ajudando as pessoas a encontrar as melhores oportunidades para lidar com as dívidas e ter acesso a crédito de qualidade,” conclui.

O CEO é ex-vice-presidente da Red Ventures, e liderou o aporte de R$ 70 milhões na Consumidor Positivo. Esse investimento inclui a participação da iq, uma plataforma de recomendação de produtos financeiros personalizados, como cartões de crédito e empréstimos. A negociação também envolveu a Boa Vista, que trouxe a divisão de negócios, Consumidor Positivo e a fintech Acordo Certo, adquirida em dezembro de 2020.

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Os parceiros destinaram quase metade dos R$ 70 milhões para integrar operações e desenvolver a tecnologia. A plataforma utiliza cerca de 40 variáveis que afetam o score dos usuários, incluindo dívidas negativadas, atrasos no pagamento de contas, relacionamento com instituições financeiras e cadastro positivo. Com base nisso, oferece dicas práticas para melhorar o score.

“Criamos um score de crédito mais analítico, mostrando ao cliente uma visão mais próxima do que os bancos veem. Também indicamos ações que ele pode tomar para melhorar sua situação,” explica Iódice. O serviço conecta os clientes a credores e provedores de crédito para renegociar dívidas ou obter novos financiamentos.

Expectativas de Crescimento

Atualmente, a Consumidor Positivo tem uma base de 40 milhões de CPFs, proveniente da Equifax/Boa Vista, o segundo maior bureau de crédito do Brasil. A meta é alcançar mais 10 milhões de usuários nos próximos meses, representando cerca de um quarto da população nacional.

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O restante do investimento será aplicado nos próximos 24 meses para acelerar o crescimento da plataforma no mercado.

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