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Economia
Imóvel possui 962 metros quadrados de área construída e está muito deteriorada
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Mansão de Hebe Camargo que vai para leilão está deteriorada | AgNews
A Justiça de São Paulo determinou a realização de uma nova tentativa de leilão para a mansão em que a apresentadora Hebe Camargo, que morreu em 2012, morou durante 21 anos no Morumbi, na zona sul da capital paulista.
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A casa tem 962 metros quadrados de área construída e está muito deteriorada. A avaliação atual da mansão gira em torno de R$ 8,2 milhões.
O patrimônio pertence aos filhos de Lélio Ravagnani, ex-marido da apresentadora. Ela foi morar no local em 1979, quando se casou com Lélio, e deixou a casa em julho de 2000, após a morte dele.
Uma primeira tentativa de leilão ocorreu em outubro, mas não teve nenhum lance. Embora a nova data ainda não tenha sido divulgada, a leiloeira Dora Plat, da Zuk Leilão, será responsável pelo evento.
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A determinação para o leilão foi emitida pelo juiz Fabio Coimbra Junqueira em decorrência de um processo extenso com cerca de sete mil páginas, que foi iniciado pela empresa Wv Soluções Logísticas, responsável pela cobrança de dívidas acumuladas pelos herdeiros Ravagnani.
Um laudo pericial, realizado em 2022, revelou as condições alarmantes do imóvel, que está situado em um terreno que totaliza 1.987 metros quadrados.
Em fotos de um laudo pericial, é possível ver plantas acumuladas na entrada da casa. Nos primeiros cômodos é possível ver telhados do que já foi uma cozinha, caídos sobre o piso.
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Segundo o documento, a falta de telhas cerâmicas levou à infiltração de água durante chuvas, causando danos ao térreo e ao subsolo.
Os problemas incluem a deterioração dos revestimentos internos, bolhas e descascamento da pintura nas paredes e tetos. Também há danos nos pisos e armários. O relatório ainda mencionou corrosão nos quadros elétricos e falhas nos circuitos elétricos.
A responsabilidade dos cuidados com a casa é uma disputa de anos dos herdeiros de Lélio, o engenheiro Lélio Ravagnani Filho e a empresária Leila Ravagnani Barros.
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Os irmãos têm divergências sobre a responsabilidade pelo estado de conservação da mansão. Lélio Filho aponta Leila como responsável pela degradação da propriedade durante os 15 anos em que viveu no local, desde março de 2001.
Ele moveu uma ação judicial pedindo indenização por danos materiais, alegando que sua irmã causou intencionalmente a destruição do imóvel em meio a outra disputa legal relacionada ao pagamento retroativo de aluguéis que lhe eram devidos.
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