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Economia

Energia solar deve ser incluída em leilão do governo

DEFESA. Para ABSOLAR, participação da fonte aumenta a competitividade e estimula a redução de preço ao consumidor

20/03/2019 às 00:00

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A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) espera que o governo federal inclua a fonte solar fotovoltaica no Leilão de Energia Nova A-6 de 2019, previsto para setembro deste ano. A decisão do Ministério de Minas e Energia (MME) deve ser oficializada nas próximas semanas e a entidade já articula com as autoridades a participação da fonte solar fotovoltaica no certame que possui a maior demanda de contratação no País.

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O pleito da ABSOLAR está fundamentado no fato de a solar fotovoltaica ter se tornado uma das fontes renováveis mais competitivas no Brasil e, desta forma, a entidade espera que o MME estabeleça condições de isonomia e igualdade entre todas as fontes participantes. "A inclusão da fonte solar fotovoltaica no leilão A-6 aumenta o nível de competitividade do certame e estimula a consequente redução de preço ao cidadão, com ganhos de diversificação e segurança energética ao País, diz Ricardo Barros, vice- presidente de Geração Centralizada da ABSOLAR.

O novo patamar de competitividade da fonte solar fotovoltaica no País foi observado pela primeira vez no Leilão de Energia Nova A-4, em 18 de dezembro de 2017. O auge, no entanto, ocorreu no LEN A-4 de 2018, quando a contratação atingiu o preço de 118,07/MWh (equivalente a US$ 35,25/MWh), um dos mais baixos entre as renováveis no Brasil. Com um forte deságio de 62,2%, a solar vendeu a preços inferiores aos praticados por CGHs, PCHs e termelétricas a biomassa.

Na avaliação da ABSOLAR, o ganho de competitividade da fonte é fruto da redução de preços dos equipamentos, recuperação da moeda brasileira frente ao dólar e acirrada competição entre os empreendedores. Com a nova faixa de preços da fonte solar fotovoltaica verificada nos leilões de 2017 e 2018, tornando-a uma das opções mais competitivas para novas contratações no País, a ABSOLAR solicitou ao Ministério de Minas e Energia e à Empresa de Pesquisa Energética (EPE) o aprimoramento do planejamento de contratação para a fonte, descrito no Plano Decenal de Expansão de Energia 2027 (PDE 2027).

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"O MME e a EPE estabeleceram um cenário no PDE 2027 no qual desafiaram o setor solar fotovoltaico a reduzir seus preços em aproximadamente 40% até 2023. Cumprimos esta meta, demonstrando na prática o ganho de competitividade da fonte, e ainda antecipamos esta redução de preços em mais de cinco anos, em benefício de toda a sociedade brasileira. Desse modo, cabe ao Governo Federal fazer a sua contrapartida e ampliar os volumes de contratação anual da fonte na nova versão do PDE prevista para este ano", detalha Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, que promove a utilização de energia limpa e renovável. (Priscila Freitas)

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