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Economia
Inicialmente conhecida como Real Digital, a moeda digital brasileira foi rebatizada de Drex
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Drex será a primeira moeda virtual oficial do Brasil e será uma extensão das tradicionais cédulas físicas de dinheiro | Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Poder comprar um carro e fazer a alteração de titularidade sem precisar de cartório ou fazer um investimento em renda fixa, ou ações no fim de semana são apenas alguns poucos casos de uso previstos para o real digital, que ganhou o nome de Drex.
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O Drex será a primeira moeda virtual oficial do Brasil e será uma extensão das tradicionais cédulas físicas de dinheiro, mas funcionará apenas no ambiente digital e o primeiro piloto deve começar a operar ainda em 2025.
No Brasil, o Drex ganhou esse nome para traduzir todos os elementos de inovação e modernização financeira contidos nessa iniciativa, conforme o Banco Central. Cada letra traz um significado:
Inicialmente conhecida como Real Digital, a moeda digital brasileira foi rebatizada de Drex em agosto de 2023. A moeda vai permitir que vários tipos de transações financeiras seguras com ativos digitais e contratos inteligentes possam ser feitos com mais facilidade.
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Esses serviços financeiros inteligentes serão liquidados pelos bancos dentro da Plataforma Drex do Banco Central (BC), que é um ambiente em desenvolvimento utilizando a tecnologia de registro distribuído.
Para ter acesso à Plataforma Drex, você precisará de um intermediário financeiro autorizado, como um banco. Esse intermediário fará a transferência do seu dinheiro depositado em conta para sua carteira digital do Drex, para que você possa realizar transações com ativos digitais com total segurança.
As regras e fundamentos para manter a estabilidade do real serão mantidas e será possível fazer transações financeiras, transferências e pagamentos com Drex.
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Entre as principais características da moeda estão:
O Drex será mais uma alternativa para facilitar a vida dos brasileiros, mas ele não foi projetado para substituir o dinheiro em papel-moeda que conhecemos atualmente.
O objetivo da moeda é simplificar transações financeiras complexas, como a compra de um imóvel, por exemplo, permitindo transações seguras, rápidas e com rastreamento completo.
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O uso do Drex será opcional e não obrigatório para todos. O Banco Central planeja integrá-lo ao sistema financeiro como uma opção complementar, que não irá substituir o uso do papel-moeda e outros métodos de pagamento, como o Pix.
A intenção é que o Drex possa ser uma alternativa prática para transações digitais, aumentando a inclusão financeira no Brasil.
Ainda não há uma data específica para o lançamento do Drex. No momento, o sistema está em fase de teste em ambiente restrito, no chamado Piloto Drex, iniciado em março de 2023.
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Essa é uma etapa importante, em que o Banco Central poderá avaliar os benefícios da programabilidade da Plataforma Drex, onde serão simuladas operações com ativos digitais “tokenizados” liquidadas no atacado com o Drex emitido pelo Banco Central.
Com base nos resultados do Piloto, o Bacen deverá iniciar testes com a população, o que deve ocorrer em 2025.
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