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Aneel anuncia conta de luz mais cara em maio; confira a bandeira tarifária

Criadas em 2015 pela Aneel, bandeiras tarifárias sinalizam custos variáveis da geração de energia elétrica

Yasmin Gomes

25/04/2025 às 18:25

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Em maio, País terá bandeira amarela nas contas

Em maio, País terá bandeira amarela nas contas | Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (25/4) qual será a bandeira tarifária para o mês de maio. O sistema de bandeiras é dividido em verde, amarelo e vermelho, e tem a ver com cobrança adicional ou não na conta de luz.

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Em maio, o País terá bandeira amarela nas contas. Isso significa um custo adicional de R$ 1,88 nas faturas para cada 100 kWh consumidos.

Segundo a agência, a decisão foi tomada “devido à redução das chuvas em razão da transição do período chuvoso para o período seco do ano”.

A bandeira amarela em maio interrompe um ciclo de cinco meses de bandeira verde, sem cobrança adicional nas contas. De dezembro de 2024 a abril de 2025, o período chuvoso aliviou os reservatórios das hidrelétricas e dispensou a taxa extra.

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Consumidores preocupados com o valor da energia podem simular gastos e economizar.

O que são as bandeiras tarifárias

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias sinalizam os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.

A cobrança tem a ver com as chuvas, se chove pouco e as hidrelétricas geram menos, é preciso acionar usinas termelétricas, que são mais caras. Para cobrir os custos dessas usinas, a Aneel aciona as bandeiras.

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Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Em março de 2024, a Aneel anunciou uma redução nos valores das bandeiras. Segundo a agência reguladora, a medida foi aprovada devido ao cenário hidrológico favorável, à grande oferta de energia renovável no país e “aos alívios verificados no preço dos combustíveis fósseis no mercado internacional”.

A decisão determinou a redução para a bandeira amarela de quase 37%, saindo de R$ 2,989/kWh para R$ 1,885/kWh.

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Já para a bandeira vermelha, patamar 1, reduziu de R$ 6,50/kWh para R$ 4,463/kWh (queda de 31,3%) e o patamar 2, de R$ 9,795/kWh para R$ 7,877/kWh (redução de quase 20%).

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