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Economia
Estado de São Paulo é onde há pessoas vivendo em imóveis alugados, seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro
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Número de imóveis próprios ainda é maior que aluguéis | Bruno Hoffmann/Gazeta de S.Paulo
A quantidade de brasileiros que vivem em imóveis alugados continua crescendo ao longo das últimas décadas.
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Segundo os números divulgados nesta quinta-feira (12/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no Censo 2022, cerca de 21% da população — ou um em cada cinco brasileiros — mora de aluguel.
Essa proporção vem aumentando gradativamente desde o início dos anos 2000. Em 2010, por exemplo, o percentual de domicílios alugados era de 16%, e, em 2000, 12%.
Apesar da alta, a maioria dos brasileiros (71%) ainda vive em imóveis próprios. Deste grupo, 63% residem em imóveis quitados, que foram recebidos como herança ou doação, enquanto 9% habitam residências financiadas.
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Outros 6% da população ocupam imóveis emprestados ou cedidos, enquanto menos de 1% mora em condições diversas, como ocupações ou arrendamentos, segundo o levantamento.
O estado de São Paulo concentra a maior quantidade de pessoas que vivem de aluguel, totalizando cerca de 11 milhões de pessoas. Inclusive, o estado abriga três das cinco cidades com o aluguel mais caro do Brasil.
Em seguida, com mais pessoas vivendo de aluguel no País, estão Minas Gerais, com 4,3 milhões, e o Rio de Janeiro, com 3,5 milhões.
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Entre as regiões do país, o Centro-Oeste apresenta o maior índice proporcional de locatários, com 26,7% da população vivendo em domicílios alugados.
Destaque também para o município de Lucas do Rio Verde (MT), onde 52% dos habitantes residem em imóveis alugados, registrando a maior proporção nacional.
Já Balneário Camboriú, em Santana Catarina, lidera entre as cidades com mais de 100 mil habitantes, com 45,2% dos moradores alugando suas residências. Por outro lado, Cametá, no Pará, tem o menor índice, com apenas 3,1% da população vivendo em imóveis alugados.
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A faixa etária com maior percentual de pessoas vivendo de aluguel é entre 25 e 29 anos, chegando a 30%. Já os imóveis financiados predominam entre pessoas com idades entre 35 e 39 anos. Isso indica uma fase de vida marcada pela aquisição de patrimônio.
Por outro lado, brasileiros com 70 anos ou mais lideram entre aqueles que tem imóveis próprios, especialmente por meio de heranças ou propriedades quitadas.
Segundo o IBGE, essa tendência está relacionada ao ciclo de vida das pessoas, desde a saída da casa dos pais até a aposentadoria.
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As casas continuam sendo o tipo de imóvel mais comum no Brasil. Entre os domicílios alugados, 16% (11 milhões) são casas, enquanto 5% (3,9 milhões) correspondem a apartamentos. No caso dos imóveis próprios, as casas somam 44 milhões de unidades.
Comparando com os dados dos censos anteriores, observa-se uma tendência de aumento nas locações no país. Isso porque, em 2010, 18% dos imóveis eram alugados, contra 14% em 2000.
Ao mesmo tempo, a proporção de imóveis próprios caiu de 73% em 2010 para 71% em 2022.
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