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O aparelho que mede a umidade relativa do ar é chamado de higrômetro. | Depositphotos
A umidade do ar, embora invisível, desempenha um papel fundamental na saúde e no bem-estar das pessoas. Em tempos de seca, seus níveis de umidade podem cair drasticamente. Por isso, a Gazeta traz uma explicação detalhada sobre o que é a umidade do ar ideal e como ela pode evitar problemas respiratórios.
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A baixa qualidade do ar causa desconforto e até problemas de saúde, como irritações na garganta, ressecamento da pele e complicações respiratórias. Entender o impacto desse indicador no meio ambiente pode ser determinante para sua saúde.
A umidade do ar é a quantidade de vapor de água presente na atmosfera. Este elemento climático tem grande influência sobre a temperatura, a sensação térmica e a ocorrência de chuvas, além de impactar diretamente a saúde humana.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade ideal para o corpo humano está entre 50% e 60%. Níveis fora dessa faixa podem causar desconforto e até problemas de saúde.
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A umidade relativa do ar, medida com higrômetros ou psicrômetros, é a relação entre a quantidade de vapor presente na atmosfera e o máximo que o ar pode conter àquela temperatura, o chamado ponto de saturação.
Quando a umidade está alta, a sensação de calor aumenta, favorecendo a proliferação de fungos, mofo e microrganismos, que podem causar doenças respiratórias.
Por outro lado, a baixa umidade leva ao ressecamento da pele, mucosas e olhos, agravando alergias e problemas respiratórios, além de causar irritação na garganta e sangramento no nariz.
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O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura de São Paulo monitora os níveis de umidade diariamente. Com base nas classificações do Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura) o órgão adota uma escala de criticidade:
A autarquia adota como umidade do ar ideal a mesma classificação da OMS: índices acima de 60%.
Diversos fatores determinam a umidade do ar, como a evaporação de corpos d’água e a evapotranspiração das plantas. Regiões florestadas, próximas a rios e represas, geralmente têm uma umidade mais alta.
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Por outro lado, em áreas desérticas ou de clima seco, onde a evaporação e a transpiração são baixas, a umidade do ar pode ser quase nula, resultando em grandes variações de temperatura entre o dia e a noite.
Manter a umidade em níveis adequados ajuda a prevenir doenças respiratórias e a evitar a proliferação de fungos e microrganismos prejudiciais.
Em períodos de seca, utilizar umidificadores e aumentar a ingestão de água são medidas simples que podem ajudar a melhorar o bem-estar.
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