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Como o pilates ajuda na qualidade de vida de pacientes com câncer

Para as pessoas que realizam tratamento oncológico, é importante manter a prática de atividades físicas o máximo possível

Leonardo Sandre

09/10/2024 às 18:45

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O pilates trabalha com ênfase na respiração e ajuda na ativação abdominal com movimentos suaves e controlados, trazendo um grande benefício para diversos grupos de pessoas

O pilates trabalha com ênfase na respiração e ajuda na ativação abdominal com movimentos suaves e controlados, trazendo um grande benefício para diversos grupos de pessoas | lograstudio/Pixabay

O mês de outubro celebra, anualmente, a campanha de Outubro Rosa, que busca conscientizar e prevenir sobre o câncer de mama. Para as pacientes que realizam o tratamento médico, é importante manter a prática de atividades físicas na medida do possível.

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A fisioterapeuta e professora da Pure Pilates, Josi Araújo, explicou como o pilates pode ajudar durante esse processo e quais os cuidados tomar. Veja abaixo.

Pilates e a melhoria da qualidade de vida de pacientes com câncer

A especialista, afirmou que, como o pilates trabalha com ênfase na respiração e ajuda na ativação abdominal com movimentos suaves e controlados, há um grande benefício para diversos grupos de pessoas, como os idosos, quem deseja melhorar a postura ou para pessoas que passem por esse tipo de reabilitação.

Segundo ela, o método traz uma personalização de aula, trabalhando a necessidade específica de cada fase da recuperação. É fundamental que os exercícios sejam adaptados conforme a necessidade de cada aluno.

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Após a mastectomia, por exemplo, os procedimentos devem ser cuidadosamente selecionados para ajudar na recuperação, restaurar a mobilidade dos ombros, aliviar a tensão muscular e prevenir complicações como linfedema.

Procedimentos adaptados e com liberação médica

Durante todo o processo de recuperação, a profissional destacou que é importante que os procedimentos sejam adaptados às condições específicas de cada paciente.

Segundo Josi Araújo, o ritmo deve ser gradual, respeitando a cicatrização e possíveis efeitos de tratamentos complementares, como radioterapia ou quimioterapia.

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Ela afirmou que, antes de iniciar qualquer atividade física, é essencial receber uma liberação médica e seguir as orientações.

"Além disso, a recuperação emocional é parte integrante desse processo. Exercícios suaves ajudam a restaurar a confiança no corpo, melhorar a postura e aliviar a tensão emocional. A presença de uma rede de apoio e orientação especializada faz toda a diferença nesse momento delicado"

Como o pilates ajuda pacientes com câncer?

De acordo com a fisioterapeuta, a prática regular de Pilates tem um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes com câncer, tanto no aspecto físico quanto emocional. Isso porque ele trabalha o corpo de forma ampla, promovendo fortalecimento muscular, flexibilidade, equilíbrio e melhoria da postura.

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"Para pacientes oncológicos, esses benefícios são ainda mais relevantes, pois trabalhamos de forma direcionada o fortalecimento muscular, pois sabemos que o câncer e seus tratamentos, como quimioterapia e radioterapia, podem causar fraqueza muscular e fadiga severa."

Cuidados necessários

A especialista reforçou que, embora o Pilates seja uma prática segura e benéfica para a maioria dos pacientes oncológicos, existem alguns cuidados que devem ser consideradas, como, por exemplo, fadiga extrema.

"Muitos pacientes com câncer, especialmente aqueles em tratamento com quimioterapia ou radioterapia, podem apresentar fadiga extrema. Nesse caso, a intensidade do exercício deve ser ajustada e as sessões devem ser específicas, respeitando os limites do paciente"

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Exercícios mais leves e com intervalos maiores são recomendados para evitar a fadiga. Exercícios de baixo impacto, por exemplo, são utilizados até por alguns atletas olímpicos.

Frequência recomendada

Segundo Josi Araújo, a frequência recomendada para a prática de Pilates varia conforme o objetivo, a condição física e o nível de experiência do praticante. Em média, considerando um cenário geral, ela afirmou que a recomendação das sessões fica em torno de duas a três vezes por semana.

Ainda de acordo com a especialista, essa frequência permite um equilíbrio adequado entre trabalho muscular, flexibilidade e tempo de recuperação.

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"Para iniciantes, o ideal é começar com 2 sessões por semana, permitindo que o corpo se adapte a uma nova rotina de exercícios. Isso ajuda a prevenir dores musculares excessivas e proporciona tempo para aprender a técnica corretamente", concluiu.

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