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Maníaco do Parque: entenda o padrão usado pelo serial killer contra vítimas

Assassino agia de forma premeditada contra mulheres; Francisco de Assis Pereira abusou e assassinou 11, além de estuprar outras nove vítimas

Joseph Silva

18/10/2024 às 18:09

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Entenda o padrão identificado pela polícia nos crimes cometidos pelo Maníaco do Parque

Entenda o padrão identificado pela polícia nos crimes cometidos pelo Maníaco do Parque | João Wainer/Folhapress

A história do criminoso Francisco de Assis Pereira, mais conhecido como Maniaco do Parque, voltou à mídia com a estreia do filme que narra os delitos que horrorizaram o Brasil. Anos após sua prisão, o padrão usado pelo assassino ainda impressiona autoridades e cidadãos pela frieza.

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Em 1998, o Maníaco do Parque foi preso e condenado a 286 anos de prisão por ter abusado e assassinado 11 mulheres e por ter estuprado outras nove.

O padrão usado pelo Maníaco do Parque contra as vítimas

No documentário "Investigação Criminal", em episódio dedicado ao caso, o psiquiatra forense Guido Palomba afirmou que todo psicopata e serial killer tem um determinado padrão de comportamento.

No caso desse criminoso, Palomba diz que "destaca-se o tipo de vítima. Normalmente sempre de uma mesma faixa etária, com o mesmo tipo de visual e com o mesmo tipo de procedimento na hora de matar".

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De acordo com o especialista, o assassino determinou esse padrão, sem critérios alheios.

"Isso é típico. Porque isto faz parte de um imaginário pessoal dele. Isso faz parte de uma vivência pessoal dele, ligada a algum tipo de desejo", acrescentou.

O delegado Sérgio Luís Alves, que atuou na investigação do caso, afirma que a polícia também notou o padrão seguido pelo Maníaco do Parque. O documentário revela que as vítimas tinham descrições semelhantes. 

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"Nós chegamos a colocar as fotos das sobreviventes e das que foram mortas, e todas eram semelhantes entre si. Eram moças de cabelos longos, alguns encaracolados, mas longos; morenas, claras ou pardas; e com corpos voluptuosos", disse o delegado.

Alves afirma também que a definição desse padrão pode estar relacionado às características de uma ex-namorada. "Talvez ele mal-tratando essas moças, humilhando, seria uma maneira de ‘punir’ essa primeira namorada".

Como o assassino foi identificado

O maníaco do parque passou a ser investigado em julho de 1998, após seis corpos serem encontrados no Parque do Estado, o que fez imprensa gerar grande repercussão. Vítimas que sobreviveram fizeram um retrato falado à polícia.

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Pouco depois, Pereira fugiu para o Rio Grande do Sul. Lá, um pescador local reconheceu o motoboy, que foi preso e, posteriormente, condenado a 284 anos de prisão.

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