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O filme se passa na época da ditadura militar no Brasil. Fernanda Torres e Selton Mello interpretam os papéis dos personagens principais | Divulgação/ALILEDARAONAWALE
Primeiro filme produzido pela Globoplay, “Ainda estou aqui” estreou neste domingo (1/9) no Festival de Cinema de Veneza. A plateia se emocionou e aplaudiu os diretores, atores e coordenadores por quase 10 minutos.
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O diretor da longa-metragem, Walter Salles, ficou conhecido por produzir o filme “Central do Brasil”, que rendeu duas indicações ao Oscar na categoria de Melhor Atriz e Melhor Filme Estrangeiro.
Além disso, em novembro de 2015, a obra entrou na lista dos 100 Melhores Filmes Brasileiros de Todos os Tempos, realizada pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema.
E hoje, o novo filme de Walter possui uma tendência a ser mais um hit para o cinema brasileiro. Atores como Fernanda Torres e Selton Mello, estavam juntos no evento de Veneza com o diretor-chefe.
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Confira nesta matéria um pouco mais da história da obra feita por Walter Salles e que será lançada em breve nos cinemas brasileiros.
O filme conta a história de uma corajosa brasileira, Eunice Paiva. Durante 40 anos ela procurou a verdade sobre o marido desaparecido, Rubens Paiva, após ser levado de caso pela polícia militar em 1971, durante a ditadura no Brasil.
A obra pretende explorar o impacto da ditadura militar no Brasil e como a jornada de Eunice se entrelaça com a história do país. Fernanda Torres, que interpreta Eunice, destacou em uma coletiva de imprensa, a força e resiliência da personagem.
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"Ela foi uma heroína. Ela encarou a tragédia evitando o melodrama. Não queria que seus filhos se tornassem vítimas da Ditadura. E o jeito que ela encontrou para fazer isso foi ficar em silêncio e sorrir."
A película de Walter Salles foi inspirado no livro do mesmo nome do personagem, escrito por Marcelo Rubens Paiva.
O diretor ficou fora do cinema narrativo após 12 anos de sua carreira, e agora, passou 7 anos se dedicando ao filme. Ele conheceu a família Paiva na juventude. E frequentou a casa no Rio de Janeiro onde os militares invadiram e levaram Rubens Paiva para nunca mais voltar.
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A redação da Gazeta entrou em contato com a assessoria de comunicação da Sony Pictures para saber quando a obra estará nas telonas. De adordo com a empresa, não há, até o momento, nenhuma previsão para a estreia.
Em seu perfil no Instagram, a Sony Pictures divulgou apenas o trailer do filme. O vídeo também está disponível no canal oficial da empresa no YouTube.
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