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O que é a Anomalia Magnética do Atlântico Sul

Descubra o que é a Anomalia Magnética do Atlântico Sul e como ela impacta satélites e sistemas elétricos

Joseph Silva

18/09/2024 às 18:14  atualizado em 18/09/2024 às 18:17

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Anomalia Magnética do Atlântico Sul afeta proteção natural do planeta

Anomalia Magnética do Atlântico Sul afeta proteção natural do planeta | Freepik

A Anomalia Magnética do Atlântico Sul (Amas) é um fenômeno curioso que intriga cientistas ao redor do mundo. Ela consiste em uma área onde o campo magnético da Terra é mais fraco, localizada sobre o Atlântico Sul, abrangendo as regiões Sul e Sudeste do Brasil e chegando até a África.

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Como funciona o campo magnético 

O campo magnético da Terra é como um escudo invisível que nos protege da radiação solar e de partículas carregadas vindas do espaço. Ele é gerado no núcleo da Terra, que é formado por ferro líquido.

No entanto, essa proteção varia em força ao redor do planeta e, em algumas regiões, como a Amas, ela é mais fraca.

Por que isso importa? 

A Amas é monitorada por diversas agências espaciais, como a Nasa e a Agência Espacial Europeia.

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O motivo é simples: quando satélites passam por essa região, eles ficam mais vulneráveis à radiação, podendo ter equipamentos danificados.

Por isso, os satélites precisam ser colocados em modo de segurança quando atravessam essa área.

O impacto na Terra 

Além dos satélites, a Amas pode causar problemas na tecnologia que usamos no dia a dia.

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Em casos extremos, como tempestades magnéticas, o sistema elétrico de uma região pode ser afetado.

Um exemplo famoso é o blecaute de Quebec, no Canadá, em 1989, que deixou milhões sem energia por horas.

O que o Brasil está fazendo 

O Brasil tem dois importantes observatórios magnéticos, em Vassouras (RJ) e Tatuoca (AM), que ajudam a monitorar a Amas.

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Recentemente, o país lançou um nanossatélite para estudar o fenômeno mais de perto. O objetivo é entender melhor as causas e os possíveis impactos desse fenômeno natural.

É perigoso para os humanos? 

Embora o fenômeno pareça assustador, especialistas dizem que não há indícios de que a Amas represente riscos diretos à vida humana. Para nós, ela é mais um desafio tecnológico do que uma ameaça à saúde.

* O texto conta com informações da Agência Brasil.

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