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Cotidiano
Presidente só lamentou a morte do cabo Bruno de Paula Costa, a quem chamou de 'irmão pára-quedista'
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Jair Bolsonaro (PL) | Marcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro (PL) se negou, nesta sexta-feira (22), a prestar solidariedade às vítimas da operação no Complexo do Alemão, Rio de Janeiro, na véspera.
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Bolsonaro só lamentou a morte do cabo Bruno de Paula Costa, a quem chamou de "irmão paraquedista". Outras 18 pessoas morreram na ação policial. Entre as vítimas estão duas mulheres que passavam pela região – uma delas confirmada nesta sexta.
"Você que se solidarize com essas pessoas, tá ok?", disse a jornalistas, quando questionado sobre as demais vítimas. O presidente visitava um posto de gasolina para celebrar a queda no preço dos combustíveis.
O chefe do Executivo disse ter ligado para a irmã do policial que trabalhava na UPP (Unidade de Polúcia Pacificadora) na região quando morreu durante a operação.
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A ação, que começou no início da manhã, contou com 400 policiais do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), da Polícia Militar, e da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais), da Polícia Civil. Também foram utilizados dez blindados e quatro helicópteros.
Comandante do Bope, o tenente-coronel Uirá Nascimento afirmou que a operação foi necessária porque dados de inteligência indicaram que a quadrilha poderia se movimentar e cometer ações criminosas na cidade, como invasão de outras favelas e roubo a bancos.
Segundo ele, os bandidos estavam arregimentados com fardas militares similares às utilizadas pela PM e pela Polícia Civil para cometer atentados.
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A polícia afirma que criminosos do Alemão estão praticando roubos de veículos, principalmente nas áreas dos bairros do Grande Méier, Irajá e Pavuna.
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