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Cachorra é baleada por pedestre em Pilar do Sul | Arquivo pessoal
Uma cadela foi morta por um homem nesta quarta-feira (16), na cidade de Pilar do Sul, no interior de São Paulo. Um vídeo gravado por câmeras de segurança mostra que o animal não atacou o homem, apesar de ele ter chamado a atenção do cão batendo palmas. Após alguns segundos, o homem saca uma arma e dispara tiros contra a cachorra, que cai no chão agonizando.
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Veja abaixo o vídeo do momento em que o homem atira contra o animal:
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Fabiano Pacheco, dono da cadela, de nome "Lalinha", conta que chegou a levá-la para uma clínica veterinária, mas ela não resistiu aos ferimentos e morreu. Após o ocorrido, o tutor do animal e o atirador foram até a delegacia e registraram um boletim de ocorrência.
De acordo com a Polícia Civil, o homem que matou Lalinha não tinha autorização para porte de arma e dois inquéritos serão abertos para investigar sua conduta no ocorrido. O texto conta com informações do "g1".
A cachorra era da raça american bully, derivada do pit bull, e de acordo com Fabiano, era dócil e nunca tinha apresentado comportamento agressivo, mesmo em passeios anteriores pela cidade.
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"Descarregamos as compras do mercado e o portão ficou aberto. Lalinha fugiu e seguiu pelo caminho onde sempre passeio com ela. Uma pessoa avisou que ela saiu e fui buscá-la, com medo de outro cachorro atacá-la. Quando cheguei na esquina, vi que a Lalinha estava ensanguenta. Fiquei desesperado", lembra o tutor do animal.
Fabiano conta ainda que o homem pode ter se assustado com o porte da cadela, mas que isso não justifica a atitude do atirador. "Não sei o motivo dele tomar essa atitude, mas sei que as pessoas têm preconceito com animais musculosos e imponentes, como os da raça american bully ou pit bull. Criamos a Lalinha com amor e sei que ela não machucaria alguém. O animal é aquilo que aprende, independente da raça", ressalta.
A Polícia Civil informou ainda que o local onde ocorreu a morte da cachorra é próximo a uma escola infantil. A diretora da unidade, Patrícia Fogaça, disse que os alunos se assustaram com o barulho dos disparos.
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"As crianças ficaram muito agitadas, a gente pediu para elas ficarem calmas. Inclusive uma das professoras pediu para as crianças deitarem no chão, porque a gente não tinha entendido o que tinha acontecido", relata Patrícia Fogaça.
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