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Cotidiano
Imagens que circulam na web mostram a discussão
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Advogada foi presa em flagrante pela PM após ter sido acusada de racismo e agressão | Reprodução/Redes Sociais
Uma advogada foi presa em flagrante pela Polícia Militar (PM), na noite desta quinta-feira (27), após ter sido acusada de racismo e agressão por funcionário negro de uma unidade do Burger King de Moema, na zona sul de São Paulo.
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Em imagens que circulam nas redes sociais, a advogada Fabiani Marques Zouki, de 46 anos, aparece alterada ao discutir com o funcionário Pablo Ramon da Silva Ferreira, de 25 anos.
Ele é supervisor do Burger King e relatou para os policiais que a mulher o xingou com palavras racistas, como 'macaco sujo'. "Já no carro, ela gesticulou novamente e me chamou de 'macaco' e 'macaco sujo'. Aí me revoltei. Não ia agredi-la, mas foi aí que eu desferi um soco no retrovisor do carro", contou Pablo à TV Globo.
Outros quatro funcionários do estabelecimento disseram já ter sido vítimas da advogada. Ela também vai responder por embriaguez ao volante.
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O momento da discussão foi gravada por Pablo, por outras testemunhas e pelas câmeras de segurança do estabelecimento. Os vídeos foram compartilhados nas redes sociais e viralizou.
Em um deles, Fabiani diz que as ofensas não seriam justificativas para a reação de Pablo. "Falou que eu o chamei de 'preto', de 'macaco'... viajou na maionese. E daí se eu tivesse chamado? Isso não é justificativa pra quebrar meu carro. Não é", diz a advogada.
"Quem é o macaco agora? Quem é o preto agora? Você tem sorte que não quebrei a sua cara...", rebate Pablo no vídeo gravado por ele mesmo.
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A Polícia Militar foi acionada e ao chegar ao local os agentes contaram que encontraram Fabiana "visivelmente alterada" e "embriagada"
Fabiani foi levada ao 27º Distrito Policial (DP) em Campo Belo, onde o caso foi registrado como "embriaguez ao volante" e "injúria racial".
A Polícia Civil indiciou a mulher por esses crimes. A injúria racial é considerada inafiançável e imprescritível, sendo equiparada ao crime de racismo.
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