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Cotidiano
Felício Ramuth fez duras críticas ao ex-ministro em entrevista recente à rádio CBN Vale, do Vale do Paraíba
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Felicio Ramuth | Claudio Vieira/PMSJC
Apresentado nesta quinta-feira (7) como vice na chapa de Tarcísio de Freitas (Republicanos) na disputa para o Governo de São Paulo, Felício Ramuth (PSD) fez duras críticas ao ex-ministro em entrevista recente à rádio CBN Vale, do Vale do Paraíba.
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Carioca, Tarcísio declarou à Justiça Eleitoral como seu domicílio um apartamento em um bairro nobre de São José dos Campos, no interior de SP, que, segundo os papéis, foi alugado diretamente de seu cunhado.
No entanto, ele não mora no apartamento. A Folha esteve no local e ouviu do porteiro que o espaço está desocupado, em reforma. Questionado pela reportagem, Tarcísio admitiu não viver atualmente na cidade e disse que seus vínculos com o estado já foram comprovados à Justiça Eleitoral.
Em 22 de abril, Ramuth disse na entrevista que Tarcísio começava mal.
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"Ele já começa mal quando declara um domicílio eleitoral que não é verdadeiro. Não sei o que a legislação diz em detalhes, mas parece que o Ministério Público já está apurando isso, mas acho que é um mau exemplo, acima de tudo. Você, por conveniência... Lembra até época de [José] Sarney. Lembram quando o Sarney trocou o título para o Amapá para ser candidato a senador? Péssimo exemplo", disse Ramuth na entrevista.
"O fato de ele ser carioca, independente dessa questão legal e moral... O estado de SP foi construído por gente que veio de fora. Nesse aspecto não vejo problema. A diferença é que quem vem de fora vem para se dedicar, oferecer ao estado primeiro para depois colher. Aqui é o contrário, ele vem para tirar votos do cidadão para depois entregar algo. Não sei se o cidadão do estado vai ver isso com bons olhos", completou.
Nesta quinta-feira, após cerimônia que selou a aliança entre PSD e Tarcísio em SP, Ramuth disse ao Painel que, ainda que tenha dito recentemente que Jair Bolsonaro (PL) foi uma decepção para ele, prefere o atual presidente ao PT.
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"O cenário federal é polarizado. Não tenho dúvidas de que entre o candidato do PT [Lula] e Bolsonaro, o caminho é seguir o caminho do estado. Vou trabalhar ao lado do Tarcísio, na campanha dele e na campanha do presidente Bolsonaro. O PSD nacional ainda não tomou uma posição", disse.
"Agora, na comparação entre o que ofereceu para o país a gestão do PT, não só nacional, mas regional, na minha cidade [São José dos Campos], ao longo da minha história de vida sempre tive embates com os governos do PT. Agora esse cenário se reproduz. Estarei ao lado do Tarcísio, trabalhando para elegê-lo governador e Bolsonaro presidente", concluiu.
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