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Cotidiano

Vereadores de SP são presos em operação contra grupo ligado ao PCC; confira cidades

Atuação no sistema tinha apoio e participação de agentes públicos; contratos somam mais de R$ 200 milhões nos últimos anos

Yasmin Gomes

16/04/2024 às 15:25

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Segundo o MP, os vereadores ficarão presos por cinco dias pra preservar as investigações, mas o prazo poderá ser ampliado

Segundo o MP, os vereadores ficarão presos por cinco dias pra preservar as investigações, mas o prazo poderá ser ampliado | Divulgação/SSP

Na manhã desta terça-feira (16) o Ministério Público iniciou uma nova operação para desfazer um grupo crimonoso associado à facção Primeiro Comando da Capital (PCC) suspeito de fraudar licitações em todo o estado de São Paulo. 

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Três vereadores de diferentes cidades de São Paulo e mais dez pessoas foram presos. Segundo o MP, os vereadores ficarão presos por cinco dias pra preservar as investigações, mas o prazo poderá ser ampliado.

Entenda o esquema 

A suspeita é de que os parlamentares recebiam propina para favorecer as empresas do grupo nos contratos de prestação de serviço de limpeza e vigilância nas câmaras municipais.

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O grupo forjava concorrência para vencer licitações e firmar contratos com diferentes prefeituras e câmaras municipais para contratação de mão de obra terceirizada.

A atuação deles no sistema tinha apoio e participação de agentes públicos, dentre eles, vereadores. Os contratos somam mais de R$ 200 milhões nos últimos anos.

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Veja as cidades e os vereadores presos

  • Ricardo Queixão (PSD), de Cubatão, no litoral 
  • Flavio Batista de Souza (Podemos), de Ferraz de Vasconcelos, na Grande SP
  • Luiz Carlos Alves Dias (MDB), de Santa Isabel, na Grande SP 

Além do vereador Ricardo Queixão (PSD), de Cubatão, foi preso o advogado Aureo Tupinamba, que já atuou na defesa do traficante de drogas André do Rap, apontado como um dos chefes do PCC e condenado a 25 anos de prisão por tráfico internacional.

Na região, também foi presa a servidora pública Fabiana de Abreu Silva. O texto conta com informações do "G1."

Além dos 15 mandados de prisão temporária, a 5ª Vara Criminal de Guarulhos expediu mandados de busca e apreensão em 42 endereços. O material apreendido foi levado à sede do MP na capital.

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O que foi apreendido

  • 4 armas;
  • 22 celulares;
  • 22 notebooks;
  • R$ 3,5 milhões em cheque;
  • R$ 600 mil em espécie e 8 mil dólares.

Contratos sob análise

Os municípios de Guarulhos, São Paulo, Ferraz de Vasconcelos, Cubatão, Arujá, Santa Isabel, Poá, Jaguariúna, Guarujá, Sorocaba, Buri, Itatiba e outros têm contratos sob análise. Também há um contrato com o governo de SP que está em investigação.

Segundo os promotores, havia simulação de concorrência com empresas parceiras ou de um mesmo grupo econômico.

Também há evidências de corrupção de agentes públicos e políticos (secretários, procuradores, presidentes de Câmara de Vereadores, pregoeiros etc.) e diversos outros crimes – como fraudes documentais e lavagem de dinheiro.

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*Texto sob supervisão de Matheus Herbert

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