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Cotidiano

Vereadoras pedem investigação a Holiday por ir a atos antidemocráticos

Vereador bolsonarista compareceu a bloqueio realizado por caminhoneiros na Via Dutra, que contestava o resultado do segundo turno

Bruno Hoffmann

10/11/2022 às 12:15  atualizado em 10/11/2022 às 12:21

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Fernando Holiday

Fernando Holiday | Zanone Fraissat/Folhapress

A Bancada Feminista, mandato coletivo do PSOL na Câmara Municipal de SP, protocolou uma representações no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Ministério Público de São Paulo (MP-SP)  pedindo que o vereador Fernando Holiday (sem partido) seja investigado por participar de atos antidemocráticos após as eleições.

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O parlamentar compareceu a um bloqueio realizado por caminhoneiros na rodovia Presidente Dutra, em SP, que contestava o resultado do segundo turno.

Em vídeos publicados nas redes sociais, Holiday atacou o Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e afirmou que vai "continuar protestando até o último dia, até que esse sujeito [Lula] caia".

"Pessoal, agora são 6h19 da manhã estou aqui na Rodovia Dutra, que conecta São Paulo ao Rio de Janeiro, e como vocês podem perceber, absolutamente tudo parado, um dia depois das eleições. [...] Aqui nós temos carregamento de comida, remédios, nós temos insumos agrícolas, animais, tudo absolutamente parado em protesto à eleição do Lula", afirmou.

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O vereador gravou as imagens enquanto caminhava entre os veículos estacionados na via. "A censura feita pelo STF, por Alexandre de Moraes, toda a manipulação que ocorreu nessas eleições [...], é assim que os caminhoneiros estão reagindo, com absoluta revolta", disse ainda.

E seguiu: "A oposição a este bandido que volta a ocupar o Palácio do Planalto começa hoje, começa já. Não vamos desistir um dia sequer. O governo de Lula precisa conhecer o terror que é nos ter como oposição. Não vamos nos calar, nos render e vamos continuar protestando até o último dia, até que esse sujeito caia".

A representação do PSOL pede que seja instaurado inquérito civil policial para apurar eventuais crimes cometidos por ele ao participar do bloqueio. "Nossa frágil democracia está sob um ataque que conta com a participação daquelas pessoas que foram eleitas para defende-la", afirma a covereadora do mandato coletivo do PSOL Silvia Ferraro.

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Procurado, Fernando Holiday diz que não estava participando ativamente dos atos.

"Apenas estava fazendo um trajeto onde, ocasionalmente, fiquei preso no trânsito causado pelos protestos, como esclareci na live que fiz durante o travamento da rodovia Presidente Dutra", afirma ele, em nota enviada à reportagem.

"Diante daquilo, aproveitei para comentar o fato e o novo cenário político em minhas redes sociais. A Bancada do PSOL segue a mesma cartilha censuradora de Lula, PT e do TSE", segue o vereador.
Holiday, que era filiado ao Novo, saiu do partido após o fiasco eleitoral da sigla nas eleições. Ele também não conseguiu se eleger para a Câmara dos Deputados.

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Já a Bancada Feminista foi eleita para a Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) no pleito deste ano, com 259.771 votos.

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