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Cotidiano
A Bancada Feminista protocolou nesta segunda-feira (16) uma ação popular na Justiça pedindo a reabertura do Museu da Diversidade
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Museu da Diversidade Sexual | Reprodução\Instagram
A Bancada Feminista, mandato coletivo do PSOL na Câmara Municipal de São Paulo, protocolou nesta segunda-feira (16) uma ação popular na Justiça pedindo a reabertura do Museu da Diversidade, localizado na estação República do Metrô, em São Paulo.
O local, vinculado à Secretaria da Cultura do estado de São Paulo e que se destina principalmente a exposições de temática da comunidade LGBTQIA+, anunciou seu fechamento no dia 29 de abril após uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que suspendeu o contrato com o Instituto Odeon, que administra o museu.
A decisão do desembargador Carlos Otávio Bandeira Lins não determinou diretamente o fechamento do museu, mas sim a suspensão do contrato entre a secretaria e a Odeon, que venceu concorrência para administrar o local no início deste ano. Antes disso, quem cuidava do local era a própria secretaria com a OS Amigos da Arte, com um orçamento anual de cerca de R$ 1 milhão.
O pedido de suspensão do contrato foi feito após manifestação de um deputado estadual Gil Diniz (PL), também conhecido como Carteiro Reaça, que se disse incomodado com a destinação de R%30 milhões para uma instituição destinada à cultura LGBTQIA+.
O montante destinado à administração da Odeon deveria ser distribuído por cinco anos de vigência de contrato. Nele estão contidos R$ 9 milhões para o ano de 2022, incluindo R$ 5 milhões para a ampliação do museu, que passaria a ter neste ano 500 metros quadrados.
A covereadora Carolina Iara, do mandato coletivo Bancada Feminista, diz que a ação do deputado é "um ato de intolerância".
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