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Cotidiano
Itápolis . O presidente da Câmara dos Vereadores está sendo investigado por quebra de decoro parlamentar
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O vereador Marcelo Martins (PSL) saiu com uma ambulância nova sem placa por várias ruas com direito a sirene ligada | / Reprodução
O presidente da Câmara dos Vereadores de Itápolis, Marcelo Martins (PSL), está sendo investigado por uma Comissão Processante por quebra de decoro parlamentar. O vereador saiu com uma ambulância nova sem placa por várias ruas do distrito de Tapinas, com direito a sirene ligada. A denúncia diz que o vereador fez promoção pessoal em relação à novidade. Tudo foi divulgado por meio de suas redes sociais. Na volta do "passeio", o veículo estava batido.
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"Alô, Tapinas, a ambulância chegou. Que felicidade, gente, entregando a ambulância. Tô parecendo criança brincando com isso daqui", bradou, por meio do sistema de som da ambulância. Depois, Martins chegou a deitar na maca e exaltar o "cheirinho de zero quilômetro" do equipamento público. A ambulância é fruto de uma emenda impositiva do
vereador.
No dia seguinte, o coordenador de Transportes da cidade, Luan de Oliveira, gravou um vídeo mostrando que ela estava amassada e que o vereador havia pego o veículo sem autorização.
Em entrevista ao programa 90 Minutos, da "Rádio Bandeirantes", Martins se defendeu. "O secretário me avisou que ambulância tinha chegado, subi muito feliz [no veículo], muito eufórico, porque era algo que eu estava esperando há um ano e meio. É uma conquista muito grande na minha carreira política. O motorista pediu autorização a esse mesmo senhor que fez o vídeo, e ele me levou até Tapinas. Infelizmente, ele sofreu um acidente, bateu a ambulância, e eu estava de passageiro".
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Na segunda-feira (22), foi registrado um boletim de ocorrência em relação ao acidente e a Câmara aprovou a abertura de uma Comissão Processante contra o vereador por quebra de decoro parlamentar ao dirigir a ambulância sem placa, fazendo promoção social com uso de bem público. O caso também está sendo acompanhado pelo
Ministério Público (MP).
A comissão tem 90 dias para decidir se irá cassar o mandato do vereador.
(GSP)
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