Entre em nosso grupo
2
Cotidiano
Destaque são imóveis 'econômicos', enquadrados na faixa do Programa Minha Casa, Minha Vida
Continua depois da publicidade
Em julho, 70% das unidades lançadas e 62% dos imóveis vendidos foram enquadradas como econômicas | Divulgação/Agência Brasil
A venda de imóveis novos em São Paulo cresceu 36,4% nos sete primeiros meses deste ano, na comparação com o mesmo período de 2023. Em números absolutos, isso significa que 54.945 unidades foram vendidas na Capital de janeiro a julho de 2024.
Continua depois da publicidade
No ano passado, foram 40.280 unidades comercializadas no mesmo período. E o destaque são os imóveis “econômicos”, enquadrados na faixa do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV).
Em julho, 70% das unidades lançadas e 62% dos imóveis vendidos foram enquadradas como econômicas (MCMV). E a zona sul liderou o ranking com participação de 32%.
Os dados foram divulgados na virada de agosto para setembro pelo Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação ou Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais do Estado (Secovi-SP).
Continua depois da publicidade
A Pesquisa Secovi-SP do Mercado Imobiliário foi realizada pelo Departamento de Economia e Estatística da entidade junto às incorporadoras associadas.
Só em julho, o Valor Global de Vendas (VGV) totalizou R$ 3,4 bilhões. No acumulado de 12 meses, o VGV atingiu R$ 49,8 bilhões, em valores já deflacionados pelo Índice Nacional de Custo de Construção, da Fundação Getúlio Vargas, referente ao mês de julho de 2024.
No sétimo mês do ano, o indicador Vendas Sobre Oferta (VSO), que apura a porcentagem de vendas em relação ao total de unidades ofertadas, atingiu 12,3%. Em 12 meses, o VSO foi de 60,3%.
Continua depois da publicidade
O número de novos lançamentos também disparou. Em julho, as construtoras lançaram 5.977 novas unidades, alta de 41,6% na comparação com o mesmo mês de 2023. Em julho do ano passado, foram lançadas 4.220 novas unidades habitacionais.
Os imóveis de dois dormitórios tiveram destaque no mês de julho em todos os indicadores: 73% das unidades lançadas (4.359 unidades), 72% das vendas (5.564 unidades), 61% da oferta (33.454 unidades), 53% do Valor Global de Vendas (R$ 1.806,3 milhões) e 36% do Valor Global da Oferta (R$ 13,7 bilhões), que contabiliza imóveis disponíveis no mercado, desde a planta até aqueles prontos há, no máximo, 36 meses.
Imóveis na faixa de 30 m² e 45 m² de área útil lideraram em todos os indicadores: 68% dos lançamentos (4.040 unidades), 66% das vendas (5.097 unidades), 50% da oferta (27.595 unidades), 43% do Valor Global de Vendas (R$ 1.459,9 milhões) e 22% do Valor Global da Oferta (R$ 8,5 bilhões).
Continua depois da publicidade
Os imóveis com valores até R$ 264 mil representaram 49% dos lançamentos (2.931 unidades), 42% das vendas (3.273 unidades), 31% da oferta (17.168 unidades), tiveram o maior Vendas Sobre Oferta (16,0%) e o maior VGV, com 22% (R$ 762,0 milhões).
A partir de julho de 2023, foi atualizada a faixa de preços dos imóveis do Minha Casa, Minha Vida, alterando o limite de R$ 264 mil para R$ 350 mil na cidade de São Paulo. Para segmentar os imóveis econômicos, o Secovi-SP elegeu as faixas de preço enquadradas nos parâmetros do programa Minha Casa, Minha Vida.
Em julho, 70% das unidades lançadas e 62% das unidades vendidas foram enquadradas como econômicas (MCMV), correspondendo, em termos absolutos, a 4.213 unidades lançadas e 4.808 unidades vendidas. A oferta disponível para a venda deste tipo de imóvel somou 25.192 unidades (46%).
Continua depois da publicidade
Os outros mercados registraram 1.764 unidades lançadas, 2.940 unidades vendidas, oferta final de 30.054 unidades e Vendas Sobre Oferta de 8,9%.
A zona sul liderou em vendas, com participação de 37% no Valor Global de Vendas, com 37% (R$ 1.266,4 milhões). A zona oeste registrou a maior quantidade de lançamentos, com 33% (1.987 unidades), e o maior Vendas Sobre Oferta, com 13,5%.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade