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Cotidiano

Venda de imóveis em São Paulo cresce 36% em 2024

Destaque são imóveis 'econômicos', enquadrados na faixa do Programa Minha Casa, Minha Vida

Nilson Regalado

05/09/2024 às 14:10  atualizado em 05/09/2024 às 14:20

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Em julho, 70% das unidades lançadas e 62% dos imóveis vendidos foram enquadradas como econômicas

Em julho, 70% das unidades lançadas e 62% dos imóveis vendidos foram enquadradas como econômicas | Divulgação/Agência Brasil

A venda de imóveis novos em São Paulo cresceu 36,4% nos sete primeiros meses deste ano, na comparação com o mesmo período de 2023. Em números absolutos, isso significa que 54.945 unidades foram vendidas na Capital de janeiro a julho de 2024.

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No ano passado, foram 40.280 unidades comercializadas no mesmo período. E o destaque são os imóveis “econômicos”, enquadrados na faixa do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV).

Em julho, 70% das unidades lançadas e 62% dos imóveis vendidos foram enquadradas como econômicas (MCMV). E a zona sul liderou o ranking com participação de 32%.

Os dados foram divulgados na virada de agosto para setembro pelo Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação ou Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais do Estado (Secovi-SP).

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A Pesquisa Secovi-SP do Mercado Imobiliário foi realizada pelo Departamento de Economia e Estatística da entidade junto às incorporadoras associadas.

Só em julho, o Valor Global de Vendas (VGV) totalizou R$ 3,4 bilhões. No acumulado de 12 meses, o VGV atingiu R$ 49,8 bilhões, em valores já deflacionados pelo Índice Nacional de Custo de Construção, da Fundação Getúlio Vargas, referente ao mês de julho de 2024.

No sétimo mês do ano, o indicador Vendas Sobre Oferta (VSO), que apura a porcentagem de vendas em relação ao total de unidades ofertadas, atingiu 12,3%. Em 12 meses, o VSO foi de 60,3%.

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O número de novos lançamentos também disparou. Em julho, as construtoras lançaram 5.977 novas unidades, alta de 41,6% na comparação com o mesmo mês de 2023. Em julho do ano passado, foram lançadas 4.220 novas unidades habitacionais.

Dois quartos

Os imóveis de dois dormitórios tiveram destaque no mês de julho em todos os indicadores: 73% das unidades lançadas (4.359 unidades), 72% das vendas (5.564 unidades), 61% da oferta (33.454 unidades), 53% do Valor Global de Vendas (R$ 1.806,3 milhões) e 36% do Valor Global da Oferta (R$ 13,7 bilhões), que contabiliza imóveis disponíveis no mercado, desde a planta até aqueles prontos há, no máximo, 36 meses.

Imóveis na faixa de 30 m² e 45 m² de área útil lideraram em todos os indicadores: 68% dos lançamentos (4.040 unidades), 66% das vendas (5.097 unidades), 50% da oferta (27.595 unidades), 43% do Valor Global de Vendas (R$ 1.459,9 milhões) e 22% do Valor Global da Oferta (R$ 8,5 bilhões).

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Os imóveis com valores até R$ 264 mil representaram 49% dos lançamentos (2.931 unidades), 42% das vendas (3.273 unidades), 31% da oferta (17.168 unidades), tiveram o maior Vendas Sobre Oferta (16,0%) e o maior VGV, com 22% (R$ 762,0 milhões).

Minha Casa, Minha Vida

A partir de julho de 2023, foi atualizada a faixa de preços dos imóveis do Minha Casa, Minha Vida, alterando o limite de R$ 264 mil para R$ 350 mil na cidade de São Paulo. Para segmentar os imóveis econômicos, o Secovi-SP elegeu as faixas de preço enquadradas nos parâmetros do programa Minha Casa, Minha Vida.

Em julho, 70% das unidades lançadas e 62% das unidades vendidas foram enquadradas como econômicas (MCMV), correspondendo, em termos absolutos, a 4.213 unidades lançadas e 4.808 unidades vendidas. A oferta disponível para a venda deste tipo de imóvel somou 25.192 unidades (46%).

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Os outros mercados registraram 1.764 unidades lançadas, 2.940 unidades vendidas, oferta final de 30.054 unidades e Vendas Sobre Oferta de 8,9%.

Zona sul

A zona sul liderou em vendas, com participação de 37% no Valor Global de Vendas, com 37% (R$ 1.266,4 milhões). A zona oeste registrou a maior quantidade de lançamentos, com 33% (1.987 unidades), e o maior Vendas Sobre Oferta, com 13,5%.

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