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Cotidiano
Frutas cítricas e abacate são campeões da inflação na feira em 2024
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Janeiro é sinônimo de abundância de abacaxis, carambolas, fruta-do-conde, laranjas-pera e mamões, entre outras frutas | Magda Ehlers/Pexels
Tem gente que prefere o verão. Outros elegem o friozinho do inverno como a melhor época do ano. As plantas também são assim! E o conjunto formado por temperatura, quantidade de horas com incidência de luz solar, e maior ou menor disponibilidade de umidade interferem diretamente nos ciclos produtivos dos vegetais.
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Assim, as safras coincidem com o momento de maior potencial produtivo de cada planta. Agora, no verão, as fortes temperaturas e as chuvas torrenciais prejudicam verduras e, especialmente, os legumes. É comum haver alta de preços nesses itens durante o período que vai do Natal até a Quaresma.
Mas, existe como driblar essa máxima da natureza. Nessa fase do ano há muitas frutas disponíveis, especialmente aquelas que ajudam a regular a hidratação do corpo, algo absolutamente necessário nestes dias de calor.
No auge de seu potencial produtivo, as plantas também exigem menos cuidados do produtor rural. E isso significa menor carga de inseticidas, acaricidas e demais venenos agrícolas. Até a dose de fertilizantes químicos necessária para uma colheita farta diminui.
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Por esse motivo, segundo especialistas, comprar vegetais da estação pode trazer uma economia de até 30% se comparados os preços com a entressafra.
Na Ceagesp, a maior central atacadista de alimentos in natura da América do Sul, janeiro é sinônimo de abundância de abacaxis, carambolas, coco verde, figos, framboesa, fruta-do-conde, laranjas-pera, mamões, maracujás, melancias, nectarinas, pêssegos e uvas.
Mas, há pelo menos 30 dias, o melão amarelo tem surpreendido pelos preços muito abaixo do valor habitual no varejo. O limão-taiti também está no auge da safra. Os preços caíram bastante em Itajobi, cidade da Região Administrativa de São José do Rio Preto, maior produtora da fruta no Brasil.
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Presente em 15 das 16 regiões administrativas do Estado de São Paulo (só a Baixada Santista não dispõe de unidades da Ceagesp), a central atacadista registra altas descargas de abóboras, abobrinhas, beterrabas, pepinos, pimentões, quiabos e tomates.
Entre as verduras, a oferta é mais restrita. Mas, o primeiro mês do ano é sinônimo de fartura nas alfaces, na couve, na salsa e na cebolinha.
Segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a alta nos preços de alimentos e bebidas ficou próxima de 6,5% em 2024, portanto acima da inflação oficial, que fechou o ano próximo dos 4,5%.
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Em 2023, a inflação de alimentos e bebidas foi de cerca de 1%, enquanto a inflação geral foi de 4,62%.
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