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Cotidiano
Descriminalização da droga foi determinada nesta terça-feira (25/06)
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Descriminalização da maconha foi determinada nesta terça-feira (25/06) | Elsa Olofsson/Unsplash
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou, nesta terça-feira (25/06), a descriminalização da maconha, ou seja, o usuário que portar até 40 gramas da droga não responderá criminalmente. O consumo de entorpecentes ainda é configurado como um ato ilícito, mas não criminal.
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A determinação do STF gerou ferrenhos debates na internet, com o posicionamento de famosos que apoiam e que não apoiam a decisão. Confira.
Quem é pró:
No X, antigo Twitter, o artista brincou sobre o assunto.
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MC Hariel também fez uso do X, em seu post o cantor evidenciou a diferença entre legalização e descriminalização da maconha.
O cantor revelou, em entrevista à revista Breeza, que consome a droga desde adolescente, mas que passou a diminuir o uso ao longo do tempo.
“Eu tinha vontades novas na vida, queria descobrir coisas, e pra isso me juntar àqueles que praticavam coisas com as quais eu tinha um mínimo de identificação, de atração”
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“Durante muitos anos experimentei a cannabis, o peyote, o ácido lisérgico, experimentei a ayahuasca, experimentei vários transformadores, expansores de consciência porque, afinal de contas, tava na pauta”
“É cada vez menos frequente, eu não tenho nenhum impulso, nenhuma vontade de forçar os processos de transformação da realidade através de situações mentais porque não tenho vontade disso”
Quem é contra:
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O político e filho de Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, se posicionou contrário a decisão via X. Eduardo ainda fez um breve comentário sobre a entrevista de Gilberto Gil.
O deputado, relator da proposta da PEC das Drogas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, também se posicionou sobre a decisão do STF.
"Brasil vai virar uma fedentina de maconha generalizada, estilo Califórnia, Canadá e outras porcarias de laboratório sociológico por aí…", disse o político em entrevista à “VEJA”.
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O youtuber e ex-deputado fez um vídeo em seu canal falando sobre o tema.
“Um país pode adotar dois caminhos para lidar com essa substância. Um dos caminhos é o combate, a substância não é legalizada. O segundo caminho não criminaliza a substância, ela será permitida.
Nós ficamos com o pior dos dois mundos, por um lado a gente não descriminaliza, ou seja, você não abre o mercado, você não tem concorrência, nem arrecadação. Só que você também não tem o combate, porque com uma margem de 40 gramas por pessoa, você facilita os contraventores, que acham uma brecha e não sejam enquadrados. Por isso, essa decisão é errada. ”
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*Texto sob supervisão de Diogo Mesquita
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