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Cotidiano
Queda de avião deixou 62 vítimas na sexta-feira (9/8); nenhum dos ocupantes sobreviveu
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Alinhamento do IML definiu novo fluxo para agilizar os trabalhos a partir desta quinta (15) | Paulo Pinto/Agência Brasil
A Defensoria Pública do Estado de São Paulo informa que das 62 vítimas da queda do avião, em Vinhedo (SP), ao todo, 41 delas foram identificadas e liberadas com certidão de óbito emitida.
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Até o meio-dia desta quinta-feira (15/8) ainda havia 21 liberações pendentes, com 12 familiares já convocados pelo Instituto Médico Legal (IML).
A aeronave ATR-72 da Voepass Linhas Aéreas caiu na tarde de sexta-feira (9/8), em Vinhedo, a cerca de 68 de quilômetros de São Paulo. A bordo estavam 58 passageiros e quatro tripulantes. Nenhum dos passageiros sobreviveu.
A Defensoria Pública de SP também propôs seis alvarás de cremação, com decisão já concedida. No total, treze alvarás de cremação já foram expedidos.
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O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) investiga as causas do acidente. A tragédia pode ser a quinta mais fatal do Brasil.
O diretor do Instituo Médico Legal (IML), Vladimir dos Reis, disse, durante coletiva de imprensa, que todos morreram de forma instantânea "no momento em que a aeronave tocou no chão". A causa da morte das vítimas do voo 2283 foi concluída como politraumatismo.
Um alinhamento do IML definiu um novo fluxo para agilizar os trabalhos a partir desta quinta (15). A reunião teve a participação da Defensoria Pública-Geral de SP, do Cartório de Vinhedo e da Voepass Linhas Aéreas.
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A Voepass disponibilizará um voluntário por família para auxiliar na coleta da documentação. O Cartório também convocará mais dois auxiliares para a confecção das certidões de óbito. Uma servidora da Defensoria Pública irá prestar apoio ao Cartório de Vinhedo no IML.
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Em Cascavel, no Paraná, o Ministério Público do Paraná recebeu mais notícias de perfis falsos de vítimas do acidente, que já foram reportadas ao Ministério Público de São Paulo, que conduz a investigação sobre esses golpes.
O MPPR orientou às famílias que reportem esses casos para que os responsáveis sejam identificados e devidamente punidos.
Para facilitar as investigações, o órgão solicitou que sejam repassadas as seguintes informações:
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