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Cotidiano
No total, já foram 1.056 casos da doença desde o primeiro registro, em junho
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Varíola dos Macacos | Reprodução/Pixabay
A prefeitura de São Paulo divulgou nesta última quarta-feira (3) que a cidade registrou mais de mil casos da varíola do macaco. No total, já foram 1.056 casos da doença desde o primeiro registro, em junho.
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"Todos os pacientes estão em monitoramento pelas vigilâncias estadual e municipal e não apresentam sinais de agravamento. A transmissão da doença é investigada", informou a Secretaria Municipal da Saúde.
A pasta ressalta que, desde os primeiros alertas da Organização Mundial da Saúde, foram instituídos protocolos para toda a rede pública e privada para o atendimento dos casos suspeitos. O órgão está com toda a operação de atendimento, diagnóstico e monitoramento em pleno funcionamento.
A OMS já declarou o surto da doença uma emergência mundial.
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SP realiza capacitação de profissionais para cuidados com a monkeypox
A prefeitura de São Paulo realizou na tarde desta terça-feira (2) um curso online para capacitar 5,5 mil profissionais das secretarias municipais de Saúde e de Educação sobre a varíola dos macacos (monkeypox).
O objetivo é atualizar a situação da doença na cidade e orientar os profissionais para medidas de cuidado, prevenção, transmissão, notificação e isolamento, seguindo as diretrizes da OMS (Organização Mundial da Saúde) e do Ministério da Saúde. Além disso, espera-se que seja feita a multiplicação das informações. A capacitação completa pode ser vista no canal do YouTube da cidade de São Paulo. As informações são da Agência Brasil.
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"Nosso serviço de vigilância está comunicando toda a população e capacitando profissionais de saúde para o enfrentamento da doença. Nossa atenção também está voltada para as crianças. Apesar da baixa letalidade no público adulto, ainda não sabemos como a monkeypox se desenvolve no público infantil", explicou o secretário municipal de saúde, Luiz Carlos Zamarco.
De acordo com as informações da prefeitura, desde os primeiros alertas da OMS para a doença, a Secretaria Municipal de Saúde instituiu protocolos para o atendimento dos casos suspeitos em serviços de saúde públicos e privados. Toda a rede, incluindo Unidades Básicas de Saúde (UBSs), prontos-socorros e pronto atendimentos, foi capacitada e conta com insumos para coleta de amostras das lesões cutâneas (secreção ou partes da ferida seca) para análise laboratorial.
"São considerados suspeitos de infecção pela doença os indivíduos de qualquer idade que a partir do dia 15 de março deste ano tenham apresentado início súbito de erupção cutânea aguda, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo, incluindo a região genital. Pode ou não estar associada com febre, dor nas costas e dor de cabeça, entre outros sintomas. Também deve ser levado em conta o histórico de viagem a um país endêmico ou países com casos de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas, além do contato com pessoas que tenham viajado a esses locais", alertou a prefeitura.
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É preciso ainda levar em consideração quem tem histórico de contato íntimo com desconhecidos ou parceiros casuais nos últimos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas e ainda quem teve vínculo epidemiológico com casos suspeitos desde 15 de março, nos 21 dias que antecederam os sinais e sintomas da doença.
Segundo o balanço da prefeitura, até o momento, foram registrados 879 casos da doença na capital paulista. Três casos são em crianças, sendo um menino de 4 anos e duas meninas de 6 anos, moradores da zona leste, norte e sul da capital, além de dez adolescentes de 10 a 19 anos. Todos estão em monitoramento pelas vigilâncias estadual e municipal e não apresentam sinais de agravamento. A transmissão da doença nesses pacientes está sendo investigada.
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