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Cotidiano

Vamos convencer quem votou até do outro lado, diz Alckmin

Ex-governador se reuniu com representantes do setor da saúde nesta terça, data em que é celebrado o Dia do Médico, em São Paulo

Maria Eduarda Guimarães

18/10/2022 às 15:03  atualizado em 18/10/2022 às 15:12

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Alckmin criticou a condução do governo Bolsonaro na pandemia da Covid-19 e disse que declarações antivacina foram "uma irresponsabilidade absurda" e "inacreditável"

Alckmin criticou a condução do governo Bolsonaro na pandemia da Covid-19 e disse que declarações antivacina foram "uma irresponsabilidade absurda" e "inacreditável" | Bruno Santos/Folhapress

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), vice de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida pela Presidência, afirmou nesta terça-feira (18) que é preciso convencer as pessoas votarem na chapa no próximo dia 30 - inclusive quem votou em Jair Bolsonaro (PL) no primeiro turno.

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"Nós temos 12 dias para mudar isso. O futuro não é destino, não é sina, depende da gente. Vamos convencer as pessoas e conversar com quem votou na Simone [Tebet], no Ciro [Gomes], em branco, quem não votou e quem votou até do outro lado. Vamos convencer, nós temos argumentos", afirmou Alckmin.

Ele disse ainda que é uma "eleição importantíssima" e que é preciso "levar a nossa mensagem" aos eleitores e a quem não votou na chapa no primeiro turno.

O ex-governador se reuniu com representantes do setor da saúde nesta terça, data em que é celebrado o Dia do Médico, em São Paulo - em agenda sem a presença do ex-presidente Lula. Ele recebeu três manifestos de grupos formados por representantes do setor.

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Em seu discurso, Alckmin criticou a condução do governo Bolsonaro na pandemia da Covid-19 e disse que declarações antivacina foram "uma irresponsabilidade absurda" e "inacreditável".

Estiveram no encontro nomes como o médico Drauzio Varella, o deputado federal e ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT-SP), o ex-ministro da Saúde Arthur Chioro, a médica Marianne Pinnoti e Fernando Pigatto, presidente do Conselho Nacional de Saúde.

Drauzio Varella afirmou que Bolsonaro "foi um ativista pela disseminação do vírus". Ele disse ainda que a classe médica não pode compactuar com "essa desorganização que foi feita na saúde".

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"Os médicos sabem o que foi feito. Uma parte muito substancial dos nossos colegas continuam votando e apoiando numa pessoa que cometeu crimes contra a sociedade brasileira."

Padilha disse que a chapa Lula-Alckmin sempre irá ouvir a ciência na hora de tomar decisões em qualquer política de saúde pública e que ela nunca irá "colocar qualquer conflito partidário à frente de questões de saúde no país".

Os participantes do evento fizeram um minuto de silêncio para homenagear as vítimas da Covid-19.

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