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Cotidiano
O mês com mais óbitos esse ano foi março, com 35 mortes
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Vale do Paraíba é a região mais violenta do interior de São Paulo | Reprodução/TV Vanguarda
Números divulgados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), apontam que o Vale do Paraíba é a região mais violenta do interior do estado de São Paulo. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (27).
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Segundo o levantamento feito pelo portal "g1", a região foi a única do interior a registrar mais de 100 mortes violentas no primeiro quadrimestre do ano. Entre essas mortes estão homicídios dolosos (onde há a intenção de matar) e os latrocínios (os quais são os roubos seguidos de morte).
Segundo informações da SSP, de janeiro a abril deste ano 124 assassinatos foram registrados na região. Do total, 120 foram vítimas de homicídios dolosos e outras quatro vítimas de latrocínio.
Apenas no mês de abril foram registradas 30 mortes violentas na região. Nos quatro primeiros meses do ano, o mês com mais óbitos foi março, com 35. Em janeiro foram 26 mortes, além de outras 25 em fevereiro.
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A cidade de Caraguatatuba, no litoral norte, lidera a estatística de mortes violentas na região, com 15 óbitos registrados nos primeiros quatro meses do ano, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP).
Logo atrás, Guaratinguetá, no vale histórico, contabilizou 13 mortes, seguida por Pindamonhangaba com 12. Cruzeiro e Ubatuba registraram 9 mortes cada, seguidas por Aparecida (8), Jacareí (7), São José dos Campos (7), Taubaté (7) e Potim (6).
Esses números absolutos de vítimas são atualizados mensalmente pela SSP e não consideram o tamanho da população de cada município. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes, uma métrica mais precisa, é divulgada anualmente.
Além das mortes violentas, o Vale do Paraíba enfrenta uma alta nos casos de estupro. Segundo dados da SSP, nos primeiros dois meses de 2024, houve um aumento de 26,3% em relação ao mesmo período de 2023, com os registros subindo de 110 para 139 casos.
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Destes casos, 97 foram estupros de vulneráveis, que envolvem crianças, adolescentes ou pessoas com algum tipo de deficiência mental. Este número representa um aumento de 16,87% em comparação com os 83 casos registrados no mesmo período do ano passado.
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