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Cotidiano

Usuários de drogas tumultuam avenida na região da cracolândia, em São Paulo

Policiais militares estiveram no local por volta das 23h e dispersaram o grupo com uso de bombas.

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Usuários de drogas atearam fogo em sacos de lixo e bloquearam por alguns minutos a avenida Rio Branco, na noite desta terça-feira (7).

Usuários de drogas atearam fogo em sacos de lixo e bloquearam por alguns minutos a avenida Rio Branco, na noite desta terça-feira (7). | Rovena Rosa/Agência Brasil

Em mais um episódio de tumulto na cracolândia, na região da Santa Ifigênia, centro de São Paulo, usuários de drogas atearam fogo em sacos de lixo e bloquearam por alguns minutos a avenida Rio Branco, na noite desta terça-feira (7).

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Policiais militares estiveram no local por volta das 23h e dispersaram o grupo com uso de bombas. Em seguida, os dependentes químicos passaram a caminhar por ruas da Santa Ifigênia e dos Campos Elíseos, dois bairros diretamente afetados pela concentração de traficantes e usuários de drogas.

Nas janelas de apartamentos, vizinhos registraram a movimentação. As imagens mostram cruzamentos da avenida interditados por barricadas de fogo, correria e a atuação de policiais militares.

Outra confusão na região ocorreu em torno das 20h. E, também nesta terça, vizinhos registraram o funcionamento de uma "feirinha" do crack lotada de usuários no centro da capital.

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No mesmo dia, passageiros do transporte coletivo relataram terem presenciado gritaria, correria e barulho de bombas na estação da Luz, na região da cracolândia. A CPTM e o Metrô ainda não se pronunciaram.

A sequência de tumultos em novembro começou no dia 1º, quando um dependente químico pediu ajuda a comerciantes após ser atingido por uma bala de borracha no braço.

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No mesmo dia, usuários da cracolândia saquearam uma loja especializada em conserto e venda de acessórios para celulares na rua Santa Ifigênia. Foram furtados 20 celulares e um notebook deixados por clientes para conserto, além de máquinas usadas no reparo dos produtos.

"Aqui já deu tudo o que tinha que dar. Não quero mais ficar aqui. Não sei como vamos viver. Estamos nos levantando pela segunda vez. Eu acabei de sair de uma cirurgia. Eu sou da Bahia e meu esposo é da Bolívia.

Ainda não sei para qual dos dois lugares vamos mudar", desabafou a comerciante Ângela Aparecida Alves de Oliveira, 44.

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A ACSP (Associação Comercial de São Paulo) lançou uma campanha para arrecadar R$ 100 mil e ajudar a família de Ângela.

Há um ano e meio, operações policiais tentam dissipar a concentração de usuários de drogas na cracolândia, na região central. Dependentes químicos buscam abrigo sob viaduto e dentro de túneis em locais como a praça Franklin Roosevelt e o trecho contíguo ao túnel José Roberto Fanganiello Melhem, que liga a avenida Paulista à avenida Rebouças.

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