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Cotidiano

USP desenvolve mecanismo que irá alertar possíveis enchentes

Patente da USP ajudará no planejamento em caso de riscos de inundações; rios terão dispositivos com conexão remota

Hebert Dabanovich

11/07/2024 às 11:00

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Mecanismo auxiliará contra possíveis enchentes

Mecanismo auxiliará contra possíveis enchentes | Reprodução/Governo de SP

As enchentes no Rio Grande do Sul (RS) deste ano, causadas pelo grande volume de chuvas, trouxeram estragos enormes. Para tentar minimizar os danos causados por tragédias como essa, a patente Mecanismo de Monitoramento Remoto de Rios foi criada.

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“Prevenir essas enchentes seria ter uma obra de engenharia que impedisse que a enchente ocorresse. No caso desse sistema, ele é para monitoramento, para que, em situações de risco, você possa alertar a população ou acionar alguma estratégia de contenção de danos”, explica Caetano Ranieri, pós-doutorando do Instituto de Ciências Matemáticas e Computação da USP São Carlos.

Como funciona o mecanismo

“A patente trata de um dispositivo mecânico, um painel, instalado na parede de um córrego e, por meio de uma câmera, a gente consegue pegar essa imagem para reconhecer a altura do rio baseado nesse painel”, detalha o pesquisador.

O rio ficará conectado à internet, e terá um monitoramento remoto para que as autoridades possam tomar atitudes caso o nível do córrego se eleve rapidamente.

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Segundo Ranieri, esse sistema tem baixo custo de implementação e manutenção, é um ponto importante quando comparado a outros sistemas de monitoramento.

Os de pressão, são difíceis de instalar e precisam ficar submersos, além de estarem sujeitos ao assoreamento. Outros funcionam com ultrassom, eles são colocados na superfície para medir a altura da coluna d’água, mas também são de difícil manutenção.

“No nosso caso, uma vez que o painel esteja bem fixado à parede do córrego, a câmera dificilmente tem manutenção e você tem câmeras de vigilância com infravermelho na faixa dos R$ 400, muito mais barato do que um sensor ultrassônico e de pressão e muito mais fácil de encontrar e adquirir”, comenta o pesquisador.

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Diferencial

O diferencial da ideia desenvolvida por Ranieri também envolve microperfurações no painel, já que “com elas você tem o depósito de alguns detritos, de impurezas, e esse painel acaba ficando mais sujo no lugar que tem mais água frequentemente”.

Isso implica no modelamento para um melhor padrão de comportamento desse córrego. Outros tipos de sensores também são achados facilmente, como foi citado.

“Você encontra até comercialmente algumas soluções de visão computacional para fazer a medição do nível de água e de outros fluidos, mas essas aferições não têm a questão da modelagem natural do curso de água onde ele está instalado. Nesse sentido, nós temos esse diferencial da parte das microperfurações, que seria para aproveitar mesmo o comportamento do rio e modelar melhor o painel”, ressalta o pesquisador.

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