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Cotidiano
Estudo mostra que houve uma redução no risco de morte de 40% para 28% em pacientes precisavam de respiradores; diagnósticos leves não tiveram melhora com medicamento
16/06/2020 às 12:13
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Segundo os pesquisadores, se o medicamento fosse administrado desde o começo da pandemia, cerca de 5.000 vidas poderiam ter sido salvas | /Martin Sanchez/Unsplash
Pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, apresentaram um novo estudo indicando que o corticoide dexametasona reduziu as mortes pela Covid-19. O Ministério da Saúde do Reino Unido informou que incluirá o medicamento no tratamento da doença. Até o momento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) não se pronunciou.
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De acordo com o estudo, o remédio era aplicado em pacientes graves e a aplicação reduziu um terço dos óbitos. Um estudo mostrando o resultado de 2.104 pacientes medicados com a dexametasona será publicado nos próximos dias. O experimento comparou os selecionados com outros 4.321 pacientes tratados sem o corticoide.
"Os resultados preliminares do estudo Recovery são muito claros – o remédio reduz o risco de morte em pacientes com complicações respiratórias graves. A Covid-19 é uma doença global – é fantástico que o primeiro tratamento que demonstradamente reduz a mortalidade esteja instantaneamente disponível em todo o mundo", informou Martin Landray, professor de medicina e epidemiologia do Departamento de Saúde da População da Universidade de Oxford.
Não há registros de que o remédio ajude em casos menos graves. O estudo mostra que houve uma redução no risco de morte de 40% para 28% em pacientes precisavam de respiradores. No caso de pacientes que estavam recebendo oxigênio, o risco reduziu de 25% para 20%.
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"O benefício da sobrevivência é claro e amplo nestes pacientes que estavam doentes o suficiente para precisarem de tratamento com oxigênio. Então, a dexametasona pode agora se tornar padrão no cuidado destes pacientes”, disse Peter Horby, da Universidade de Oxford, em comunicado.
Segundo os pesquisadores, se o medicamento fosse administrado desde o começo da pandemia, cerca de 5.000 vidas poderiam ter sido salvas.
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