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União Brasil anuncia apoio a Rodrigo Garcia e cobra vaga de vice

Aliança será formalizada durante evento na capital paulista, no sábado, com a presença de Garcia e do presidente da União Brasil, Luciano Bivar,

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Rodrigo Garcia

Rodrigo Garcia | Divulgação/ Governo do Estado de SP

A União Brasil, partido com maior fundo eleitoral e mais tempo de TV, anunciou nesta quinta-feira (7) seu apoio ao governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), que busca a reeleição.

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A aliança será formalizada durante evento na capital paulista, no sábado (9), com a presença de Garcia e do presidente da União Brasil, Luciano Bivar, que concorre ao Planalto.

A adesão ocorre no mesmo dia em que o principal adversário do governador na corrida estadual, o ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos), anunciou uma coligação com o PSD e apresentou o ex-prefeito Felício Ramuth (PSD) como seu candidato a vice.

O líder da corrida estadual, Fernando Haddad (PT), também deve anunciar o reforço do PSB em sua campanha no fim de semana. O ex-governador Márcio França (PSB) já avisou a aliados que desistiu de concorrer ao Palácio dos Bandeirantes e vai disputar o Senado na chapa do petista.

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A última pesquisa Datafolha mostra Haddad com 34%, e Tarcísio e Rodrigo empatados com 13%.
Como mostrou a Folha de S.Paulo, Rodrigo abriu palanque para Bivar em busca de consolidar a aliança com a União Brasil. O governador afirmou que, apesar de o PSDB ter fechado apoio a Simone Tebet (MDB), ele não ficará preso à emedebista e irá fazer campanha também para Bivar.

A União Brasil reivindica também a vaga de vice na chapa de Rodrigo -a ideia é indicar o ex-secretário Henrique Meirelles (União). O MDB, que também faz parte da coligação tucana em São Paulo, pretende indicar o ex-secretário Edson Aparecido (MDB) para o posto.

Tucanos que integram a campanha de Rodrigo esperam contemplar os dois principais partidos aliados nas vagas de vice e para o Senado. Eles afirmam que a chapa ainda não está decidida, mas o objetivo é chegar a um acordo com União e MDB, como foi feito no caso da divisão do palanque do governador entre os presidenciáveis de ambas as siglas.

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A coluna Painel mostrou que não houve resistência do MDB à decisão de Rodrigo de abrir o palanque para Bivar. O assunto foi conversado entre a cúpula da União e Baleia Rossi, presidente do MDB. Os partidos devem dividir outros palanques regionais, como Goiás, com Ronaldo Caiado (União), e Mauro Mendes (União), no Mato Grosso.

Rodrigo, que integrou o DEM até 2021, tem uma série de aliados na União Brasil, partido que surgiu da fusão do DEM e do PSL. A aliança era tida como certa, mas foi colocada em xeque pelo próprio Bivar depois que o PSDB decidiu apoiar Tebet e não a ele.

O presidente da União chegou a afirmar que não apoiaria o tucano em São Paulo e admitiu abrir conversas com Haddad e Tarcísio, mas voltou atrás.

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"Após longo período de conversas, o União Brasil e o PSDB chegam a um acordo para as eleições estaduais. O União Brasil vai apoiar a reeleição de Rodrigo e discutirá o nome de vice na chapa", afirma uma nota da União Brasil.

"O evento [no sábado] também vai marcar o apoio de Rodrigo Garcia a Bivar como candidato a presidente em São Paulo", completa.

No programa Roda Viva, da TV Cultura, na segunda-feira (4), Rodrigo afirmou que a aliança nacional PSDB-MDB não vincula suas alianças no estado e abriu espaço para Bivar, apesar de garantir que Tebet terá palanque.

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"Eu estou com disposição total de participar das ações da campanha do Luciano Bivar. [...] Terá meu apoio."
Questionado sobre a divisão entre Bivar e Tebet, respondeu: "Nós vamos encontrar na política um caminho seguro para que essas forças da terceira via tenham na minha candidatura um espaço de diálogo e de exposição das suas ideias em São Paulo".

Aliados de Rodrigo argumentam que o palanque duplo serve à estratégia de atrair eleitores de Tebet, Bivar, Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL).

Rodrigo tem buscado se contrapor à polarização nacional em São Paulo, e não estar associado a nenhum candidato a presidente em específico ajuda sua imagem de independência, de acordo com seu entorno.
Na última pesquisa Datafolha, divulgada em junho, Tebet teve 1% e Bivar não pontuou. Lula lidera com 47%, e Bolsonaro marca 28%.

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Em relação ao Senado, o PSDB também apresentou nomes para a chapa -José Aníbal e Fernando Alfredo. A tendência, no entanto, é que a vaga fique com algum partido aliado. O Podemos pleiteia o posto para Heni Ozi Cukier

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