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Cotidiano

Ucrânia pede que cidadãos comecem a deixar a Rússia e convoca reservistas

'Quem está neste país deve deixar o território imediatamente', informa o comunicado

23/02/2022 às 10:24  atualizado em 23/02/2022 às 10:39

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Abrigo em fábrica abandonada em Kiev (arquivo)

Abrigo em fábrica abandonada em Kiev (arquivo) | Thomas Selistre/Folhaprress

A tensão entre Rússia e Ucrânia tem aumentado na medida em que os países tomam medidas mais contundentes sobre a ameaça de guerra. Nesta quarta-feira (23), o governo da Ucrânia solicitou que cidadãos não visitem a Rússia e alertou que ucranianos que já estão no país vizinho devem sair imediatamente. Em comunicado, o ministério das Relações Exteriores afirmou que ignorar essas recomendações "complicará significativamente" a proteção adequada de ucranianos em território russo.

"Com a intensificação da agressão russa contra a Ucrânia, que, entre outras coisas, pode levar a restrições significativas à prestação de assistência consular na Federação Russa, o Ministério das Relações Exteriores recomenda que os cidadãos ucranianos se abstenham de quaisquer viagens à Federação Russa. Quem está neste país deve deixar o território imediatamente", informa o comunicado.

Países como Portugal, Brasil, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Noruega, Dinamarca, Bélgica, Países Baixos, Alemanha, Espanha, Israel, Austrália, Nova Zelândia, Japão, Iraque, Kuwait e Itália já pediram aos seus cidadãos que deixem a região onde um conflito parece iminente.

No Twitter, o ministro Dmytro Kuleba pediu que o Ocidente imponha sanções mais duras contra o governo de Vladimir Putin. "Para impedir Putin de cometer mais agressões, pedimos aos parceiros que imponham mais sanções à Rússia agora. Os primeiros passos decisivos foram dados ontem (terça-feira), e estamos gratos por eles. Agora a pressão precisa aumentar para parar Putin. Ataquem sua economia e comparsas. Ataquem mais. Ataquem forte. Ataquem agora", escreveu.

 

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Reservistas são recrutados
 

Nesta quarta-feira, as Forças Armadas da Ucrânia informaram em comunicado que começaram a recrutar reservistas com idades entre 18 e 60 anos, após um decreto do presidente Volodmir Zelenski. O período máximo de serviço militar no país é de um ano. Zelenski disse nesta terça-feira que daria início a medida, mas descartou uma mobilização geral após a Rússia anunciar que está enviando tropas para o leste do território ucraniano.

Um soldado foi morto e seis ficaram feridos após bombardeios por separatistas pró-Rússia, no leste da Ucrânia, nas últimas 24 horas. Conforme militares ucranianos, as violações do cessar-fogo continuam em alto nível.

A Ucrânia acusou a Rússia de provocar violência, usando isso como pretexto para reconhecer formalmente o leste do país como independente e transferir tropas russas para a região, precipitando uma crise que o Ocidente teme que possa desencadear uma grande guerra. (Com agências internacionais).

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