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Cotidiano
Uber Moto vai operar inicialmente apenas fora do centro expandido da capital paulista
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Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) | Wilson Dias/Agência Brasil
A Uber iniciou nesta quarta-feira (22/1) o serviço de mototáxi por aplicativo na cidade de São Paulo, denominado Uber Moto. O lançamento vem durante uma disputa da Prefeitura de São Paulo contra a 99 para barrar a atividade na capital paulista.
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Segundo a empresa, o Uber Moto vai operar inicialmente apenas fora do centro expandido, para uma “análise cuidadosa” da demanda e utilização.
“O Uber Moto é uma alternativa de mobilidade que está presente de Norte a Sul do Brasil e tem se estabelecido como alternativa em especial onde o transporte público é menos presente, principalmente nas regiões periféricas das cidades, com os preços em média 40% mais baixos do que o UberX”, defendeu Laura Lequain, head de Uber Moto no Brasil.
“Um dos seus principais usos é justamente no papel complementar ao serviço público: muitas viagens são a chamada última milha, do ponto de ônibus ou estação de metrô até a casa, ou vice-versa”, completou a executiva.
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A empresa também utilizou uma pesquisa Datafolha, que mostrou que 85% dos paulistanos concordam que o serviço de moto por aplicativo é uma boa alternativa para a falta de opção de transporte público e que 84% dos entrevistados são a favor da regulamentação do serviço de transporte de pessoas.
A pesquisa realizada em dezembro do ano passado foi contratada pela própria Uber. Nunes afirmou nesta quarta que vai entrar com uma queixa-crime contra a Uber e a 99.
“Essa empresa só está visando o lucro, não está preocupada com ninguém”, disse, se referindo especificamente à 99.
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Desde a semana passada, a gestão Nunes e a 99 estão em um embate devido ao início do serviço de mototáxi na Capital.
O emedebista chamou os responsáveis por liberar a atividade de “assassinos e irresponsáveis”, e disse que haveria uma “carnificina” na cidade por um possível aumento de acidentes de moto.
Até agora, a administração municipal já apreendeu 170 motocicletas que realizavam viagens com passageiros pelo aplicativo na capital paulista.
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Já a 99 chama as apreensões de “ilegais” e disse estar amparada por lei federal para prestar o serviço em São Paulo.
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