Entre em nosso grupo
2
O túnel foi criado com o propósito de evitar que o esgoto caia direto no Rio Tietê; o custo da obra foi de R$ 624 milhões
01/02/2022 às 18:20 atualizado em 01/02/2022 às 18:22
Continua depois da publicidade
Tatuzão usado na construção da Linha-6 Laranja do Metrô | Divulgação/Secom/GESP
O túnel de esgoto que se rompeu na manhã desta terça-feira (1) causando o desabamento de um trecho da pista local da Marginal do Rio Tietê, nas obras da Linha 6 Laranja do Metrô levava dejetos para a cidade de Barueri, na Grande São Paulo.
Continua depois da publicidade
De acordo com a Sabesp, empresa de abastecimento e tratamento de água na Região Metropolitana, o chamado Interceptor de Esgotos (ITI-7), é um duto que atende a cerca de 2,2 milhões de pessoas, levando esgoto de bairros da região central de São Paulo para a estação de tratamento em Barueri.
“A Sabesp informa o rompimento de uma tubulação de esgoto durante execução das obras da Linha 6 do Metrô nesta manhã (1/2). Em conjunto com a Secretaria de Transportes Metropolitanos e com a empresa responsável pela obra do Metrô, equipes técnicas da Sabesp trabalham para identificar as causas do rompimento e iniciar os serviços para conserto”, afirmou companhia.
Continua depois da publicidade
O túnel foi criado com a missão de evitar a contaminação do Rio Tietê. A ideia é que ele colete os dejetos gerados nos bairros como Bela Vista, Consolação, República, Anhangabaú, Sé e Liberdade, evitando que este conteúdo contaminante chegasse até o Rio. O texto conta com informações do g1.
O custo total do túnel foi de R$ 624 milhões em obras realizadas ainda na gestão do governador Geraldo Alckmin (sem partido) com investimentos do governo paulista e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Com o acidente, a Sabesp informa que técnicos da companhia estão trabalhando para desviar o esgoto, antes recebido pela tubulação afetada, para outros interceptores da cidade.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade