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Cotidiano
Partidos ficarão unidos, como se fossem um partido só, nas eleições de outubro e durante os próximos quatro anos
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Tribunal Superior Eleitoral (TSE) | Marcello Casal Jr./Agência Brasil
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovou nesta quinta-feira (26) o registro da federação partidária entre o PSDB e o Cidadania.
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Este tipo de aliança prevê que as siglas ficarão unidas, como se fossem um partido só, nas eleições de outubro e durante os próximos quatro anos em âmbito nacional, estadual e municipal.
Na terça-feira (24), a corte aprovou a primeira união deste tipo, entre o PT, PC do B e PV. Os ministros ainda devem julgar nesta quinta o registro da federação entre PSOL e Rede.
O prazo para o registro destas agremiações é 31 de maio.
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O ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) era o pré-candidato a presidente tucano, mas anunciou na segunda-feira (23) que desiste da disputa ao Palácio do Planalto.
Doria cedeu a pressões da cúpula do seu partido, que pretende anunciar apoio à senadora Simone Tebet (MDB-MS) e consolidar uma candidatura única da chamada terceira via.
A confirmação da federação impede que os partidos sejam coligados em determinados estados e adversários em outros. Além de compartilharem o mesmo programa, as federações têm um estatuto comum, com suas regras internas.
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Se um partido romper, a federação só poderá funcionar se ao menos duas outras siglas continuarem unidas. Além disso, o partido que se desligar sofrerá algumas restrições, como não acessar o fundo partidário durante o período que faltar para encerrar os quatro anos da aliança inicial.
Nas coligações, os partidos se uniam só para disputar a eleição, em acertos que variavam de estado a estado. Abertas as urnas, eles não tinham nenhum compromisso entre si.
Criado para salvar partidos pequenos, a federação pode facilitar a eleição de quadros a cargos proporcionais, como é o caso dos deputados federais. Os partidos que compõem a federação também estarão juntos nas eleições municipais de 2024.
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