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Cotidiano
Números são referentes à nova atualização do Painel de Obras Atrasadas ou Paralisadas, com dados do terceiro trimestre de 2022
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O setor de Educação responde por um quarto dos empreendimentos com problemas de cronograma | Divulgação/PMS
De acordo com levantamento realizado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP), o território paulista possui 762 obras atrasadas ou paralisadas. Uma a cada quatro obras com problemas de cronograma – um total de 203 empreendimentos -, é referente ao setor da Educação.
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Da totalidade das obras, 261 estão atrasadas e 501 se encontram em estado de paralisação. Somados, os valores iniciais dos contratos alcançam a cifra de quase R$ 20 bilhões. Os números são referentes à nova atualização do Painel de Obras Atrasadas ou Paralisadas, com dados do terceiro trimestre de 2022, disponível no link.
Educação
O setor de Educação responde por um quarto dos empreendimentos com problemas de cronograma. O TCE detectou a presença de 203 obras - 26,64% do total -, distribuídas em Universidades, Faculdades, Escolas e similares. Das 203 obras, 58 estão atrasadas, ao passo que 145 se encontram paralisadas. Os dados revelam que os valores contratuais somam R$ 535.963.204,41.
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No cenário do território paulista, cerca de 74,38% das obras de Educação são de responsabilidade municipal (151), enquanto o Governo do Estado arca com 52 empreendimentos (25,62%).
Custo x tempo
O balanço revela que o empreendimento mais caro na pasta está situado na capital paulista e é de âmbito estadual. Com um custo de R$ 123.578.454,33 (valor inicial de contrato), as obras de complementação do Conjunto dos Museus da USP estão paralisadas desde 2015, com sua conclusão prevista inicialmente para 2017.
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O Museu da História do Estado de São Paulo (restauração, reforma e construção de edificações) é outro empreendimento com problema na Capital. Paralisada, a obra estadual, que deveria ser entregue 11 anos atrás, já recebeu R$ 93.682.753,96.
Em Ribeirão Preto, o fornecimento e implantação do novo sistema de iluminação pública no Campus de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, está paralisada há quase 10 anos, com um custo inicial contratual de R$ 21.452.412,71.
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