Três vítimas de queda de helicóptero em Barueri seguem em estado grave

Das sete vítimas da queda de um helicóptero em Barueri, na Grande São Paulo, três delas permaneciam internadas em estado grave. A aeronave de modelo AS 350 B3 caiu em uma área de mata e não atingiu nenhum imóvel na última terça-feira (20).

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Após o acidente, quatro passageiros foram levados ao Hospital de Barueri, incluído uma mãe e filho. A criança já está na enfermaria a mãe ainda permanece em estado grave na UTI.

Outra vítima sofreu uma parada cardiorrespiratória e foi levada para um hospital particular em São Paulo e precisou ser reanimada. Ela segue em estado grave. O piloto da aeronave foi levado e está na UTI do Hospital das Clínicas onde realizou uma cirurgia nas pernas. 

O helicóptero de prefixo PR-ENT é da empresa Vortex Holding. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a aeronave não tinha permissão para fazer táxi aéreo. 

Investigação

Segundo o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e a Força Aérea Brasileira (FAB) a investigação deve ser finalizada no menor prazo possível, "dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes".

Com um guincho a aeronave foi retirada da zona de mata e levado para o Campo de Marte onde a perícia e a investigação ocorre.

Jorge Bitar Neto, empresário de táxi aéreo, disse ao “G1”, que a competência do piloto foi essencial para não ter nenhuma vítima fatal. 

"O helicóptero tem um procedimento que se chama autorrotação, ou seja, se você fica totalmente sem motor, sem qualquer tipo de impulso, você consegue fazer um pouso planado. O que ajuda nessa hora é que o helicóptero esteja em maior altura. Quando mais alto melhor porque ele tem mais tempo para fazer esse voo planado e tem mais opções para fazer um pouso, escolher um lugar onde tenha um pouso bem-sucedido, livre de árvores, livre de fios, ou seja, um terreno descampado" disse Jorge Bitar Neto. 

Resgate 

O salvamento das vítimas foi uma ação conjunta entre moradores e bombeiros civis, que trabalhavam em um mercado ao lado da queda.

Foram usados 15 extintores de incêndio e pallets de madeira para atravessar o córrego e depois para retirar vítimas do local.

De acordo com a Secretária da Segurança Pública (SSP) entre os passageiros tinham: duas crianças, duas mulheres e três homens. A defesa civil disse que no momento do resgate, as crianças estavam conscientes e bem.
 

Texto sob supervisão de Matheus Herbert