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Cotidiano

Taboão da Serra pode devolver trecho da Régis Bittencourt ao Governo Federal; saiba por quê

Custo anual para manter a avenida Aprígio Bezerra da Silva gira em torno de R$ 12 a R$ 15 milhões, valor elevado para Taboão da Serra

Matheus Herbert

20/02/2025 às 18:00  atualizado em 21/02/2025 às 14:26

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Trecho da rodovia Régis Bittencourt (BR-116), que corta a cidade de Taboão da Serra, voltou a ser tema de discussão

Trecho da rodovia Régis Bittencourt (BR-116), que corta a cidade de Taboão da Serra, voltou a ser tema de discussão | Thiago Neme/Gazeta de S. Paulo

O trecho da rodovia Régis Bittencourt (BR-116), que corta a cidade de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, voltou a ser tema de discussão. 

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Engenheiro Daniel, prefeito do município, reforçou que o projeto de devolver a rodovia Régis Bittencourt para o Governo Federal é uma realidade e que pode ocorrer em breve. 

Gazeta divulgou em fevereiro de 2024 que o trecho da rodovia tem cerca de 6,5 quilômetros, sendo municipalizado pelo Governo Federal e o antigo ex-prefeito, Aprígio

Na época, o trecho era administrado pela concessionária Arteris. Após a municipalização, a via passou a chamar Aprígio Bezerra da Silva. 

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O governo anterior fez várias obras interligando as duas extremidades da cidade para facilitar a mobilidade, mas causou transtorno com congestionamentos devido aos semáforos instalados.

Projeto em discussão

Engenheiro Daniel disse que participou de uma reunião no Ministério dos Transportes e sugeriu a devolução do trecho municipalizado para responsabilidade do Governo Federal. O chefe do Executivo já havia sinalizado um processo de estudo para desligar alguns semáforos

De acordo com levantamento da Prefeitura, o custo anual para manter a avenida Aprígio Bezerra da Silva gira em torno de R$ 12 a R$ 15 milhões, valor elevado para o município, considerando a sua arrecadação.

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A proposta envolve um novo projeto para a rodovia Régis Bittencourt, no qual a atual concessionária, Arteris, teria o prolongamento do contrato em troca de R$ 9 bilhões em investimentos em infraestrutura.

Na atual composição, Taboão da Serra não receberia nenhum investimento, devido ao trecho ter sido municipalizado.

População participará de debate 

“A gente pretende acelerar esses estudos e chamar a população. Fizemos uma reunião do Conisud com o Ministério do Transportes, justamente para eles falarem do novo programa que vai acontecer na Régis Bittencourt e não na Avenida Aprígio, ou seja, de Embu para lá”, afirmou Daniel.

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Segundo ele, o Ministério dos Transportes está fazendo a revisão de todos os contratos e concessões. “Estão ampliando as concessões. Sempre houve rumores entre antigos prefeitos, mas ficou claro que não há nenhum investimento pendente da Arteris para Taboão da Serra.”

A proposta de devolução do trecho da rodovia está em discussão. O prefeito Engenheiro Daniel explicou que participou de uma reunião no Ministério dos Transportes e sugeriu a devolução do trecho para a responsabilidade do Governo Federal. O texto conta com informações do portal “O Taboanense”. 

Daniel também defendeu a manutenção de dois cruzamentos na via: o do Shopping Taboão e o do Jardim São Judas, , na altura do Motel Morumbi, que, segundo ele, são essenciais para a viabilidade do trânsito na cidade.

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Devolução é possível 

“Já fiz o pedido para o Ministro do Transporte, Renan Filho, para a gente poder fazer a devolução da Régis Bittencourt, em curto prazo, para o governo federal, que sinalizou ser possível. Eles não afirmaram que vão fazer, mas é possível. Para isso a gente está com uma lição de casa agora. A gente precisa primeiro protocolar um pedido formal da prefeitura solicitando. E posterior a isso, eles vão dar um prazo para a gente justificar o que queremos devolver”, garantiu o prefeito de Taboão da Serra.

Daniel disse que a decisão não é uma questão política. “Deixei claro para ele que não era uma questão política. Falei que era uma questão de sobrevivência. Expliquei para ele que hoje a cidade mais gasta do que a arrecada e a população não sente isso na ponta, esse é o maior problema se a gente, se a população ainda sentisse isso na ponta, tudo bem, mas a população não sente isso na ponta”.

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