Entre em nosso grupo
2
Cotidiano
Manifestantes saíram da Ceagesp e seguiram até a Assembleia de SP e exibiam faixas com frases como 'Não ao alimento mais caro'
Continua depois da publicidade
Protesto contra o aumento do ICMS contava com faixas e também um boneco gigante do João Doria | /Vinicius Nunes /Folhapress
Uma caravana de tratores e outros veículos percorreu as ruas de São Paulo na manhã desta quarta-feira em protesto contra o aumento do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços). O “tratoraço”, como o ato foi batizado, saiu da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo) e seguiu para a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), na zona sul da Capital.
Continua depois da publicidade
Os manifestantes eram formados, em sua maioria, por pessoas ligadas ao agronegócio. Eles cantaram o hino nacional e fizeram críticas ao governador João Doria (PSDB) pelo ajuste fiscal.
Leia mais:
Além de bandeiras do Brasil e do estado de São Paulo, os descontentes também exibiam faixas com frases como "Não ao ICMS na agricultura. Não ao alimento mais caro" e "Fora Doria". Em frente à Alesp, os manifestantes colocaram um boneco inflável de Doria, no estilo pixuleco, no qual era possível ler "Aumento de 207% no ICMS! Imposdória. João Gestor desempregador".
Continua depois da publicidade
O senador Major Olimpio (PSL-SP) participou do ato e criticou o governador. “Não vamos recuar! Doria não para com seu pacote de maldades e nós também não pararemos de nos manifestar contra tais absurdos, como o aumento de imposto em plena pandemia para diversos setores da sociedade”, disse o senador.
Nesta quarta, foi protocolado um projeto de lei propondo revogar o artigo que permitiu a revisão dos benefícios fiscais.
Continua depois da publicidade
Em nota, o Governo de São Paulo definiu o protesto como "ações injustificáveis de grupos que agem com caráter político-partidário”, mas disse respeitar a livre manifestação.
Esta não é a primeira vez que grupos se organizam contra o aumento dos impostos estaduais. No início de janeiro, produtores rurais de 250 municípios se mobilizaram contrários ao reajuste do ICMS e, depois, houve outros protestos pelo Estado.
Em 6 de janeiro, Após pressão de setores do agronegócio, Doria recuou e suspendeu o corte de benefícios fiscais do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para alimentos e medicamentos genéricos.
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade
Continua depois da publicidade