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Cotidiano
Primeira composição de trem para a Linha 17-Ouro chegará a São Paulo com operação especial
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O transporte a navio envolve ao menos 50 funcionários. Os cinco vagões da composição do monotrilho pesam aproximadamente 16 toneladas cada, totalizando 80 toneladas.
O trem foi entregue ao Metrô de São Paulo no dia 26 de abril na cidade de Guang’an, na China, onde foi fabricado pela empresa BYD, e, na sequência, levado até o porto de Zhangjiagang, na região de Xangai.
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“Lá no porto, os vagões se dividem por alguns níveis até chegar no ponto de carregamento. Cada um é içado para dentro do navio e é devidamente acomodado. O Metrô terá um código de rastreamento e vai acompanhar o trajeto até chegar ao Porto de Santos”, afirma o gerente da obra da Linha 17-Ouro, Roberto Torres.
Ainda na fábrica, o trem passou por testes estáticos e dinâmicos. Depois de ter o funcionamento atestado, os vagões foram desmembrados e embalados individualmente para o carregamento até o porto chinês, onde foi feita uma análise detalhada da carga, incluindo o peso, dimensões e centro de gravidade.
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De acordo com o governo de São Paulo, esse processo é essencial para determinar os requisitos do guindaste e o posicionamento ideal do trem no navio.
Na sequência, os operadores de guindaste realizam a montagem do chamado “rigging”, que consiste em cabos, correntes e dispositivos de elevação. O conjunto é projetado para distribuir uniformemente a carga e garantir sua estabilidade durante o içamento.
O trem é posicionado em um pátio próximo ao cais, onde é amarrado firmemente para o içamento. Uma vez elevado, a composição é movida horizontalmente em direção ao convés do navio.
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Com o trem posicionado, o guindaste baixa a carga para a posição final. O controle do guindaste é crucial para evitar danos à carga ou ao navio. A carga é fixada no convés por cintas, correntes ou estacas, evitando movimentos indesejados durante a viagem marítima. A operação envolve cerca de 20 funcionários.
Com tripulação de 26 pessoas, o navio “Kong Que Song” tem cerca de 180 metros de comprimento e 27 metros de largura. O içamento dos vagões é feito por guindastes da própria embarcação.
O trajeto marítimo vai passar por Suape, no Pernambuco, e em Vitória, no Espírito Santo, antes de atracar no Porto de Santos, no litoral de São Paulo. A estimativa é que o navio chegue no Litoral em meados de julho.
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A carga então passa pelo processo de desembaraço de importação. Na sequência, cada vagão será carregado individualmente em carretas, formando um comboio de cinco veículos que levará a composição até o Pátio Água Espraiada, para a montagem e início dos protocolos de teste, necessários para a emissão dos certificados de segurança e a liberação para a operação. No ano que vem, começam os testes dinâmicos na via operacional.
Contando as operações em mar e terra, são cerca de 50 funcionários envolvidos no transporte dos vagões.
As composições foram projetadas exclusivamente para atender ao projeto da Linha 17-Ouro do Metrô de São Paulo. Com 60 metros de extensão e capacidade para mais de 600 passageiros, o trem é equipado com sistema de ar-condicionado, iluminação LED, câmeras de vigilância e sistema de detecção e combate a incêndio.
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“O trem foi desenvolvido segundo as características passadas pelo Metrô. Ou seja, é um trem customizado. É com base nas vigas guia (da Linha 17-Ouro) que eles desenvolveram o truque do trem”, explica Roberto Torres.
Ao todo, a empresa paulista encomendou 14 unidades junto à BYD. O cronograma prevê a chegada do segundo trem ainda este ano. Os demais serão entregues gradativamente ao longo de 2025.
Os veículos contam com assentos prioritários e áreas para deficiente, sistema de comunicação audiovisual aos passageiros, com mapa de linha dinâmico e intercomunicador para contato ao Centro de Controle Operacional (CCO). Além disso, os carros dispõem de um sistema de bateria que garante autonomia de tração entre as estações.
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